02.02.10
Enquanto almoçava no outro dia e ponderava sobre a organização do meu trabalho (e porque é que eu às vezes perco tanto tempo) apercebi-me que as actividades dividiam-se em duas forças:
- A que atrasa a realização da tarefa.
- A que impulsiona a realização da tarefa.
A questão é esta: por mais aprumadinho que esteja o meu trabalho, as minhas listas de "o que fazer a seguir", etc... sofro sempre interrupções que destabilizam a minha concentração e focus na actividade em mãos. Vejamos algumas:
Tarefas passivas
- Chamadas telefónicas que recebo;
- Tarefas pedidas pelos meus chefes;
- Tarefas pedidas pelos meus colegas;
- Visitantes não programados ao escritório;
- Entrada do correio e email.
Basicamente, é no acto de receber que se encontra a passividade. Enquanto recebo não posso fazer.
Do outro lado do espectro estão tarefas activas, aquelas que produzem resultados:
Tarefas activas
- Chamadas telefónicas que faço;
- Cartas, faxes, emails que escrevo.
- Respostas a questões que me foram colocadas.
- Arquivo.
O meu grande (e contínuo) problema é que é practicamente impossível gerir as minhas tarefas passivas. Como não depende da minha vontade, dou por mim a ter momentos constantes de quebra de actividade ao longo do dia. É algo que não se gere mas é possivel minimizar os seus efeitos quando se gere bem as tarefas activas.
Ter as tarefas activas visíveis e bem organizadas possibilita pegar no ponto em que se tinha ficado aquando da interrupção.