01.11.12
Resumo: Robert Neville é o último homem sobre a Terra. Uma bactéria transformou a humanidade em vampiros mas ele continua imune à bactéria, apesar de não saber porquê. Neville sofre todos os dias para manter intacta a sua casa, para não ser apanhado pelos vampiros mas acima com a solidão da sua condição.
Expectativa: Um pouco desanimada com o livro com que iniciei a leitura temática. Felizmente este livro foi bem melhor.
Opinião: Eu gostei muito deste livro apesar de não ser grande fã de terror. "Eu sou a lenda" foi o livro que criou "o sub-género dos mortos-vivos", sub-género hoje muito popular e comum. Achei que, para um livro publicado em 1954, é ainda muito actual. Gostei de acompanhar a luta de Robert Neville pela conservação da sua espécie, a humana, por querer viver mesmo quando não compreende porquê. Emocionalmente é muito intenso e conseguiu-me levar às lágrimas em determinado ponto.
Eu tinha este livro na minha estante há já algum tempo e ainda não o tinha lido porque detestei a adaptação para filme com o mesmo nome e tendo o Will Smith como protagonista. Felizmente o livro não tem nada a ver com aquela mixórdia de clichés que inventaram.
Aconselho vivamente a leitura, uma daquelas que nos faz pensar e muda algo dentro de nós.
Estado de espírito: Bom, sinto-me menos cansada do que é costume nesta época do ano.
Pontos Positivos: Boas cenas de acção e reflexão, gosto dos diálogos internos de Neville, a escrita do autor e a excelente tradução feita por Fernando Ribeiro e David Soares para a Saída de Emergência.
Pontos Negativos: Os 3 contos no final não estão assinalados como tal, pensei que fossem capítulos finais do livro e confundiram-me imenso.
Fez-me refletir sobre: A solidão. A importância do contacto humano e animal nas nossas vidas.