28.10.09
Resumo: Mikael Blomkvist é um jornalista financeiro que foi condenado por difamação. Este é o ponto de partida do livro que encerra em si vários enredos: o desaparecimento de Harriet Vanger há 40 anos, o caso Wennerström que leva Blomkvist à prisão e Lisbeth Salander, uma investigadora que é legalmente interdita. Durante o espaço de um ano acompanhamos estes 3 enredos que se entrecuzam e que são quase todos resolvidos.
Crítica: O prazer que tirei da leitura deste livro flutuou bastante durante a sua leitura. As minhas referências de comparação neste género são o "Código de Da Vinci" do Dan Brown e os livros do José Rodrigues dos Santos ("A fórmula de Deus" e o "Codex 632"). Conseguirei colocá-lo entre ambos, a nível de excitação: menos compulsivo que o "Código de Da Vinci" e muito mais interessante e bem escrito que os do José Rodrigues dos Santos. Mas... foi um pouco complicado para mim sentir-me agarrada a esta história. Grande parte do início do livro é contado da perspectiva do Mikael Blomkvist que é um personagem chato e desinteressante. Senti-o mais como um narrador do que verdadeiramente um personagem, pois é um pouco vazio de personalidade própria. Em comparação, no lado oposto do espectro, temos a Lisbeth Salander, tão altamente caracterizada que deixou-me a pensar ser impossível existir alguém assim. No entanto ela é magnética e todas as passagens sobre ela li-as ávidamente.
O livro ganhou ritmo a partir da página 270, quando ambos se conhecem e formam a equipa de investigação. A partir desse momento, o mistério Harriet ocupa 100% do enredo e o seu desvendar é muito empolgante e surpreendente.
Para minha grande surpresa, o mistério Harriet ficou resolvido 100 páginas antes do fim, deixando-me a pensar: "E então agora?!" Agora era resolver o caso Wennerström e dar o mote para os próximos dois livros.
Pontos positivos: Um livro inteligente. Boas descrições sem ser enfastiante. Lisbeth Salander. Erika Berger (as mulheres dominam e são maravilhosas!).
Pontos negativos: Demasiadas personagens. Nem com a ajuda da árvore geneológica eu conseguia lembrar-me de quem era quem.
Expectativa e estado de espírito: Não há nada que motive mais a leitura de um livro do que ser altamente recomendado por pessoas em quem confiamos a opinião. Deveria tê-lo lido no Verão, altura talvez que tivesse em melhor estado de espírito. Não o achei extraordinário, daí estar talvez um pouco desiludida. Os próximos dois só os lerei por empréstimo.
Fez-me reflectir sobre: Tráfico humano. Violência contra as mulheres. Falta de interesse da sociedade em se envolver mais nestes casos, ajudar mulheres em risco.
O livro ganhou ritmo a partir da página 270, quando ambos se conhecem e formam a equipa de investigação. A partir desse momento, o mistério Harriet ocupa 100% do enredo e o seu desvendar é muito empolgante e surpreendente.
Para minha grande surpresa, o mistério Harriet ficou resolvido 100 páginas antes do fim, deixando-me a pensar: "E então agora?!" Agora era resolver o caso Wennerström e dar o mote para os próximos dois livros.
Pontos positivos: Um livro inteligente. Boas descrições sem ser enfastiante. Lisbeth Salander. Erika Berger (as mulheres dominam e são maravilhosas!).
Pontos negativos: Demasiadas personagens. Nem com a ajuda da árvore geneológica eu conseguia lembrar-me de quem era quem.
Expectativa e estado de espírito: Não há nada que motive mais a leitura de um livro do que ser altamente recomendado por pessoas em quem confiamos a opinião. Deveria tê-lo lido no Verão, altura talvez que tivesse em melhor estado de espírito. Não o achei extraordinário, daí estar talvez um pouco desiludida. Os próximos dois só os lerei por empréstimo.
Fez-me reflectir sobre: Tráfico humano. Violência contra as mulheres. Falta de interesse da sociedade em se envolver mais nestes casos, ajudar mulheres em risco.