13.11.09
Resumo: A história começa no dia a seguir a Xerazade ter contado as suas mil e uma histórias. O Sultão decide poupar-lhe a vida. A partir daí a história é levada de personagem em personagem, como se fosse um conto oral transmitido de boca em boca. O bairro é o local onde quase todas as situações decorrem, o café dos Emires o epicentro da vida social das personagens. Ódios, amores, mortes, génios, feiticeiros, homens de deus e políticos, todos surgem numa amálgama de acontecimentos. Deus está sempre presente, nas bocas e espíritos dos homens.
Crítica: Andei a tentar recordar-me se já tinha antes lido um autor árabe mas penso que não. Tive várias dificuldades com este livro, sendo a principal a linguagem. A forma da escrita, o ritmo das palavras é tão diferente que senti-me dividida entre o fascínio e o aborrecimento. Por outro lado tem frases e ideias carregados de simbolismo, religião e valores humanos que convidam a ler devagar. A reflectir sobre aquela ideia. Compreendo por isso porque é que este autor ganhou o Nobel da Literatura. Tal como o outro Nobel que li, Gabriel Garcia Marquéz, o “Cem anos de Solidão”, a solução para ler este livro com sucesso é o desprendimento absoluto. Não há mistério a resolver nem solução ou destino. É uma panóplia de pequenas histórias que se entrecruzam dando um olhar sobre uma sociedade que é social e religiosamente diferente da nossa.
Pontos positivos: As frases maravilhosas, cheias de religiosidade, filosofia e reflexão. A mistura entre o real e o mágico.
Pontos negativos: Sidi al-Warraq, Hasan al-Altar, Galil al-Bazzaz, Suleiman al-Zeimi, Al-Muin Sawi, Shamoul, Fadil Sannan, Ugr, Maruf, Ibrahim, Ragab, Abbas al-Khaligi, Sami Shukri... são alguns dos inúmeros personagens desta história. Ler estes nomes é uma dôr-de-cabeça...
Expectativa e estado de espírito: Sem expectativas, fui surpreendida com uma obra de qualidade, talvez acima da minha actual capacidade de compreensão. Eu realmente precisava de ler um livro mais leve do que este foi.
Fez-me reflectir sobre: As diferenças culturais entre oriente e ocidente, começam na língua mas passam pela cultura e educação. Será possível lançar pontes de entendimento?
Crítica: Andei a tentar recordar-me se já tinha antes lido um autor árabe mas penso que não. Tive várias dificuldades com este livro, sendo a principal a linguagem. A forma da escrita, o ritmo das palavras é tão diferente que senti-me dividida entre o fascínio e o aborrecimento. Por outro lado tem frases e ideias carregados de simbolismo, religião e valores humanos que convidam a ler devagar. A reflectir sobre aquela ideia. Compreendo por isso porque é que este autor ganhou o Nobel da Literatura. Tal como o outro Nobel que li, Gabriel Garcia Marquéz, o “Cem anos de Solidão”, a solução para ler este livro com sucesso é o desprendimento absoluto. Não há mistério a resolver nem solução ou destino. É uma panóplia de pequenas histórias que se entrecruzam dando um olhar sobre uma sociedade que é social e religiosamente diferente da nossa.
Pontos positivos: As frases maravilhosas, cheias de religiosidade, filosofia e reflexão. A mistura entre o real e o mágico.
Pontos negativos: Sidi al-Warraq, Hasan al-Altar, Galil al-Bazzaz, Suleiman al-Zeimi, Al-Muin Sawi, Shamoul, Fadil Sannan, Ugr, Maruf, Ibrahim, Ragab, Abbas al-Khaligi, Sami Shukri... são alguns dos inúmeros personagens desta história. Ler estes nomes é uma dôr-de-cabeça...
Expectativa e estado de espírito: Sem expectativas, fui surpreendida com uma obra de qualidade, talvez acima da minha actual capacidade de compreensão. Eu realmente precisava de ler um livro mais leve do que este foi.
Fez-me reflectir sobre: As diferenças culturais entre oriente e ocidente, começam na língua mas passam pela cultura e educação. Será possível lançar pontes de entendimento?