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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

28.10.14

Dreamfever

Autor // Karen Marie Moning

Série // Fever (#4 de 5)

Editora // Dell Publishing

Estante // Fantasia Urbana

Período de leitura // de 25 de Novembro a 3 de Dezembro de 2013

Formato // Ebook

Língua // Inglês

Classificação // 5 estrelas

 

Opinião // Gosto muito de livros narrados na primeira pessoa e, talvez por isso, tenha ficado fã desta série desde o primeiro livro. A narrativa contada por Mac, vai a cada livro, assumindo contornos mais dark, a voz dela vai mudando, amadurece e nós com ela.

Apesar do que outros fãs me diziam, Dreamfever conseguiu manter e elevar o meu gosto por esta saga. A cena final do livro anterior foi um ponto de viragem, sem dúvida, o qual não me desmotivou de todo em continuar. Dreamfever é o mais rebuscado dos 4 livros que li até ao momento mas não me demoveu de continuar (e terminar) a sua leitura. No último terço do livro dei por mim o tempo todo a pensar: "Mas que raio estou eu a ler?" E depois termina noutro cliffhanger. Yupii, not!

Porque gosto tanto destes livros? É difícil explicar. Um misto de heroísmo com o desejo terrível em descobrir o que vai acontecer a seguir. É ver alguém cair vezes sem conta e voltar a erguer-se cada vez mais fortes. É serem tão básicos na escrita e, simultaneamente, tão envolventes. É o serem tão criativos e surpreendentes. É conseguirem apagar o mundo que me rodeia. Dreamfever conseguiu isso e por isso encheu as minhas medidas de leitora.

  

Nomes dos personagens // McKayla Lane, Jericho Barrons, V'Lane, Dany O’Malley

Nomes dos lugares // Dublin

Conteúdo sexual // É descrita uma cena de violação mas de forma pouco explícita. As cenas de sexo são igualmente intensas mas pouco explícitas.

Violência física // Sim

Violência psicológica // Sim

Pontos positivos // Gosto de tudo nesta série, tudo.

Pontos negativos // Talvez a parte final do livro que ficou um pouco confusa.

Fez-me reflectir sobre // Labirintos e más decisões.

05.01.14

Sangue Final

Nas mil e uma vezes em que planeei mentalmente como é que iria escrever esta opinião pensava sempre: "Vou tentar falar do livro de forma individual e não apenas como a parte final de uma série." E tantas vezes pensei isso que concluí que seria um erro: afinal de contas este é o livro final de uma série, esta é a última história de um capítulo da vida da história da Sookie Stackhouse. 

Quando um escritor decide começar a contar uma história deveria pensar: "Porque vou eu contar esta história? Porque vale a pena contá-la?" Porque eu, sem dúvida alguma, sempre que pego num livro na livraria e pondero compra-lo ou, quando abro um livro para o começar a ler, penso "Porque é que eu devo ler este livro? O que vou ganhar em ler esta história?".
Há um contrato subentendido entre autor e leitor em cada livro comprado: ao primeiro de escrever uma boa história, ao segundo de apreciar a viagem do herói e de ver as suas expectativas, sejam elas quais forem, satisfeitas. Não é obrigação do autor de ir ao encontro de determinadas expectativas assim como não é dever de um leitor de ficar satisfeito com uma má história.
Neste livro, que é o final de uma série, havia a obrigação de responder a uma pergunta colocada no primeiro livro: Como é que a Sookie iria viver com a sua telepatia, capacidade que a inibia de se relacionar de forma normal com humanos e que, por isso mesmo, a levou a namorar com um vampiro? Eu li 12 livros à espera de encontrar a resposta a esta pergunta. A fórmula parece simples: A heroína sente-se deslocada da sociedade, descobre que a sua deficiência é um super-poder e torna-se super-heroína.
A heroína não se torna uma dona-de-casa mãe de quatro filhos e feliz por voltar a integrar, de forma aparentemente normal, a sociedade que antes a rejeitava. Ela não se contenta por ficar com o gajo normal e desinteressante. MEU DEUS, ninguém lê livros de Fantasia Urbana porque quer que a heroína, que lida com vampiros, metamorfos, lobisomens, demónios e fadas, se torne numa mulher normal, como nós. Que felicidade tiro eu como leitora de fechar o 13º livro de uma saga e a suposta heroína ainda achar que a sua telepatia é uma espécie de deficiência? Que é melhor afastar-se dos vampiros, que antes lhe deram conforto e protecção porque não podem procriar?! Que a mensagem transmitida é que a única fonte de felicidade possível é casar, ter filhos e contentar-se com um emprego medíocre?
Desde Abril que tento perceber porque é que a autora fez estas opções. Várias hipóteses se levantaram: falta de motivação em escrever mais um livro da saga, vontade de dar uma lição aos fãs e mostrar-lhes que era superior ao que estes exigiam como final da série, incapacidade de lidar com o enorme universo que criou, etc. Em Setembro, quando finalmente li o livro, pensei que já não estivesse chateada com o seu conteúdo e que iria ser capaz de o ler com o devido distanciamento e compreender as suas escolhas. Não fui. Hoje, quase cinco meses depois de o ter terminado, já não me interessa saber o porquê. Vou relegar esta autora para a minha lista de "não voltar a ler". Ao escrever algo tão mau, desleixado e insatisfatório só me fez temer pelas outras séries do mesmo género que estou a acompanhar. Temo que outras autoras lhe sigam o exemplo.
Devo muito à Charlaine Harris e aos livros da Sookie Stackhouse, eles ofereceram-me entretenimento e acesso a um mundo que desconhecia: fiz amigos além-fronteiras, ajudei a dinamizar uma comunidade de fãs em Portugal, criei um bom relacionamento com a editora Saída de Emergência (que os editou em Portugal), fizeram-me ler um género de livros que nunca leria se não fosse a série de tv. Até conheci a autora quando veio a Portugal: uma senhora muito amável e bem-humorada. Mesmo assim, apesar da euforia, não sou fã incondicional. Sou fã de boas histórias. Sinto-me incapaz de defender esta saga como antes o fazia perante as más criticas que recebia.
Por fim um breve resumo do livro: Aparentemente alguém tenta matar a Sookie e ela acaba presa já não me lembro bem porquê e ela chama os amigos não vampiros para ajudar e afinal já se pode regressar da terra das fadas quando se quer e fazer a vingança final e a Sookie é incapaz de perdoar a uma boa amiga apenas porque ela lhe tentou um arranjinho no passado. Ah e os vampiros são maus e afinal já não faz mal acasalar com pessoas de quem podemos ouvir os pensamentos.
A sério, a história é simplesmente isto. É apenas mais uma história de crime e mistério. Não ganhei nada em lê-la e quero esquecer que a li.

 

Nomes dos personagens: Sookie Stackhouse, Bill Compton, Sr. Cataliades, Sam Merlotte, Eric Northman, Pam.
Nomes dos lugares: Bon Temps.
Conteúdo sexual: Uma cena de sexo.
Tipo de cenas: A cena é, na sua maioria, incomoda de se ler, em vez de excitante que é o que a autora deveria estar a tentar fazer e falhou redondamente.

 

Pontos positivos: Acabou, finito.
Pontos negativos: Não deveria existir sequer, como um todo.
Fez-me reflectir sobre: Se vale a pena continuar a investir em séries de livros.

 

Autor: Charlaine Harris
Série: Sangue Fresco (#13)
Editora: Saída de Emergência
Estante: Fantasia Urbana
Período de leitura: de 3 a 16 de Setembro
Formato: Papel
Língua: Português
Classificação: 1*: Quero esquecer que o li de tão mau que é.

08.07.12

bloodfever

Lido no Kindle 
Lido em Inglês
Esta opinião contém spoilers
Série: Fever (#2 de 5)

Resumo: Mackayla ainda mal recuperou do que aconteceu na casa do Lord Master e novos problemas surgem à sua porta: o Inspetor que estava a investigar a morte de Alina aparece morto e Mac é agora a principal suspeita. Fiona tenta matá-la, um espectro começa a assombra-la e o pai aparece para leva-la de volta aos EUA. Ela sabe que não pode regressar, ainda não. O pai revela-lhe como foi adoptar as duas irmãs ainda bebés e que não tem mais informação sobre a mulher que as deu para adopção. A pessoa que pode deter essa informação é Rowena, a idosa que não a ajudou das duas ocasiões que Mac a viu. Mac descobre que que as Sidhe-seers estão organizadas mas ainda é muito cedo para poder confiar nelas. Depois de ser transportada para Fairie por V’Lane, Mac regressa e descobre que perdeu um mês da sua vida. Tudo em Dublin parece estar pior e Hunters são avistados. Um deles persegue-a e Mac acaba por cair nas mãos de um velho inimigo.

Expectativa: Li o 1º volume recentemente e estava curiosa em dar o próximo passo no mundo misterioso de MacKayla Lane.

Opinião: Peguei no Bloodfever ainda estava a ler Os Leões de Al-Rassan, porque precisava de desanuviar um pouco daquela leitura. Depois comecei a ler o E Tudo o Vento Levou (que estou a adorar) e comecei a ficar obcecada com o livro. Para desanuviar voltei a pegar no Bloodfever e… já não o consegui pousar!Que leitura viciante!!!
A nossa amiga MacKayla está menos “loira”, mais atenta e cuidadosa. No entanto, não tendo sido educada como sidhe-seer, volta a cometer erros e a cair em situações perigosas. O mais viciante destes livros é não sabermos ao certo o que se passa e se os nossos aliados são bons ou maus na luta contra os Faeries.
Barrons, o que raio é o Barrons afinal?! Adoro que a Mac passe a vida a desdenhar dele e depois ver que a atração entre eles gera energia elétrica suficiente para alimentar uma pequena cidade durante uma semana. Descobrir o que o Barrons é quase como uma regra de “noves fora”: ele não é humano mas não é Fairie, não é Sidhe-seer, não come UnSeelie e está todo cheio de tatuagens protetoras no corpo. Porque é que ele não abre o jogo?? Fico doente com estes mistérios (e adoro!!).
V’Lane volta a aparecer, da forma mais inconveniente possível, fazendo a Mac a viver uma situação agridoce quando está em Fairie. V’Lane também quer o livro e pouco mais sabemos além disso.
Ficamos a conhecer a Dani, e esta leva-a até à idosa que Mac tinha encontrado duas vezes no livro anterior: Rowena. Com ela ela aprende algo mais sobre a sua espécie mas não dá pulinhos de alegria para se juntar ao resto do bando (boa Mac!!") e abandonar o Barrons.
No fim Mac reencontra um velho inimigo que está MUITO chateado com ela e que a deixa num estado lastimável, pobrezinha.
O livro termina de uma forma semelhante ao primeiro, ou seja, num terrível cliffhanger que me dá vontade de começar a ler o próximo JÁ!
Se dúvidas tive quanto a esta série, Bloodfever anulou-as por completo. É divertida, dark, com tensão sexual q.b. Acima de tudo lê-se e entretém muito bem. Estou a gostar cada vez mais desta heroína.

Pontos positivos: Todos, leiam esta série!!

Pontos negativos: Por vezes a Mac é um bocadinho EMO mas acho que é em parte normal, considerando o que ela está a sofrer.

Estado de espírito:Bom, estava a tentar anular um pouco da minha obsessão com o E Tudo o Vento Levou e a terminar os últimos dias de trabalho. Algumas situações difíceis têm estado a acontecer na minha vida real e tem sido uma boa forma de anular a dor.

Fez-me refletir sobre: O quanto eu gosto deste tipo de livros, cheios de mistérios e algum terror com uma heroína vacilante e por isso credível.

Volume anterior: #1 Darkfever

24.05.12

DarkfeverLido no Kindle
Lido em Inglês
Esta opinião contém spoilers

Série: Fever (#1 de 5)

Resumo:  MacKayla Lane é uma miúda de 23 anos, gira, loira de olhos verdes, que tem uma vida confortável como empregada de bar numa terra pequena perto de Dallas. Só que a sua vida transforma-se completamente a partir do momento que sabe da morte da sua irmã Alina, que tinha ido estudado para Dublin, Irlanda. Descontente com o rumo da investigação decide ela própria rumar a Dublin mas ao fazê-lo vai descobrir muito mais do que esperava encontrar: que as fadas existem, que ela consegue vê-las e que existe um livro perdido que precisa de ser recuperado. Confusa, Mac tropeça em Barrons, um homem misterioso que a “ajuda” mas que Mac não compreende realmente com que intenção, em V’Lane, um príncipe que a mera presença desperta a sua libido e numa velhota que é vidente como ela.

Expectativa: Um grupo no Goodreads começou a leitura conjunta deste livro e, apesar de não ter aderido, fiquei curiosa em lê-lo.

Opinião: Ora aqui está uma das boas surpresas deste ano. Se a leitura deste volume aconteceu por impulso, a leitura dos próximos será por interesse puro. A história é enganadoramente simples, pois este livro limita-se a contar o início da jornada de MacKayla, o que a levou a cruzar-se com o mundo dos fae e que mundo é esse. Contado pela própria Mac, como se relembrasse o passado, é interessante ver a perspectiva que ela tinha de si mesma (que não era negativa) e o início da sua transformação de miúda despreocupada para possível heroína. Ao início parece irritante mas depressa percebi que era propositado. Gostei muito dos diálogos internos dela, não caindo no excesso de parvoíce ou de tristeza e amargura. Tudo teve o seu devido espaço e tempo. Esta história também nos apresenta Jericho Barrons, dono de uma livraria e conhecedor dos Fae, uma velhota que vê o mesmo que MacKayla e V’Lane, um príncipe dos Fae. Mac, muito acertadamente, não confia cegamente em nenhum deles, pois é para ela quase impossível perceber, neste momento, se está a ser manipulada ou realmente ajudada.

Pontos positivos: Achei o “Darkfever” um excelente início de série, bem pensado e estruturado, com um ritmo fácil de acompanhar, com um universo e personagens muito interessantes.

Pontos negativos: Não é bem um ponto negativo mas gostava de ter a perspectiva de outras personagens. Esperava mais respostas neste livro, deixou muita água na boca.

Estado de espírito: Boa, tive pena de ter tido de abandonar o livro a meio para ler o Deadlocked porque quebrou um pouco o ritmo de leitura.

Fez-me refletir sobre: Em quem podemos ou não confiar.

20.05.12

deadlocked-charlaine-harrisLido no Kindle
Lido em Inglês

Esta opinião contém spoilers

Resumo:A vida de Sookie parece estar um pouco melhor: Sam tornou-a sócia do bar, depois do empréstimo de dinheiro, Jason está prestes a casar-se, Tara está quase a ter os bébés. Niall aparece e leva consigo Claude, deixando para trás Dermont a cuidar de todas as outras fadas no clube de strip. No entanto a sua vida com Eric está tudo menos bem: o rei Filipe decide fazer uma visita inesperada e quando a Sookie chega à festa encontra Eric a beber, inebriado, de uma rapariga. Rapariga essa que morre no seu relvado pouco depois. Além disso, Eric continua preso ao compromisso de ter que casar com a rainha do Arkansas e nem Eric nem Sookie parecem conseguir fazer frente a todas as barreiras que lhes surgem. Por fim, Sookie usa o Cluviel dor numa pessoa que ama.

Expectativa:Li recentemente o livro anterior que gostei muito e estava muito curiosa sobre este livro, que nos empurra para o fim.

Opinião: Deixei o livro que tinha em mãos para ler o “Deadlocked”. Já tinha sentido durante a leitura do Sangue Ardente que a autora tinha começado a fechar os vários enredos soltos que tinha criado e este volume veio a confirmar essa sensação. Aliás, para um livro que não é o último da saga, é um livro cheio de finais: Tara chegou ao fim da gravidez e está no pico da felicidade, Jason decide pedir a namorada em casamento, terminando assim com a sua vida amorosa errática, as fadas regressam finalmente a Fairy (sem antes criarem mais alguns distúrbios) com a ajuda de Niall. Também em relação aos seus vários pretendentes, Sookie parece colocar um ponto final a todos eles: Alcide, Bill e Quinn. Só restam na corrida o Sam e Eric.

Como em todos os livros, há vários mistérios para resolver: há uma rapariga morta à porta de Eric, que ele tinha estado a morder minutos antes. É esse enredo que vai revelar as verdadeiras intenções da namorada de Sam e de Claude. A forma como a autora montou e desmontou este crime foi muito boa e o que manteve mais interessada.

Gostei muito do regresso de Niall e do Sr. Catalíades, foram para mim dois pontos altos da história. Também gostei da cena com a Freyda, pela tensão criada. Este foi um livro em que a Sookie se vê rodeada de pessoas que a amam e que lhe demostram esse amor. Excepto da pessoa de quem mais quer essa demonstração.

Então, o que sobra para o último livro da saga? Considerando o fim deste livro  resta saber se Sookie escolherá Sam ou Eric. Ou nenhum. Eric está numa situação muito complicada porque Apius o prometeu em casamento a Freyda, a Rainha do Arkansas, antes de morrer. Ela é uma jovem vampira, bela e ambiciosa, que até visita a Sookie para lhe tirar as medidas. Será favorável para Filipe que Eric case com ela e aparentemente o casamento de Eric e Sookie pouco ou nenhum valor tem para ninguém. Por isso Eric está preso. Sookie também. Há uma cena neste livro entre ambos que é de partir o coração. Falar sobre ela é revelar demasiado mas mostra que tanto Eric como Sookie precisam ambos da mesma coisa: uma prova de amor do outro.

Pontos positivos:O fim de vários enredos, algumas cenas muito emocionantes, a revelação chocante de Claude. A conversa entre Eric e Sookie na noite do seu aniversário.

Pontos negativos: As tarefas domésticas da Sookie: uma vez mais temos que aguentar cenas intermináveis de tarefas domésticas e de listas mentais da Sookie. É irritante e insuportável ao infinito.

Estado de espírito: Boa, ansiosa com este livro. Por várias vezes fui espreitar a opinião de outras pessoas que acabaram o livro antes de mim para saber as suas reações.

Fez-me refletir sobre: Não compreendo as pessoas que chegam ao 12º livro de uma saga de 13 volumes e dizem que não vão ler mais. A sério, no penúltimo livro? Não vão mesmo querer saber o final?

25.04.12

Resumo: Viver com duas fadas e manter um relacionamento com um vampiro xerife não é a situação mais confortável para a Sookie. No entanto tenta manter a sua vida dentro da normalidade possível e, já que tem que albergar um primo stripper e um ainda confuso tio-avô, Sookie decide limpar o sótão da sua casa para arranjar mais espaço para ambos. Eric e Pam estão fartos do domínio de Victor sobre eles: ele é agora o vampiro Regente do Louisiana, sob a alçada de Felipe, e os negócios que abriu estão a afectar tanto o Fangtasia como o Merlotte's. Sookie percebe que chegou o momento de agir e despachar Victor mas há um outro perigo à espreita: Sandra Pelt, que está louca por acabar com a vida de Sookie. No meio disto tudo ainda tem tempo de se ver a braços com um "chá de bébé" para a Tara e com novas revelações sobre o seu passado.

Expectativa: Uma mistura de boa e má expectativa. O facto da saga estar a entrar na recta final deu-me, como leitora, um novo fôlego, pois sei que já não há espaço para dispersão e tudo fica mais condensado.

Opinião: Após dois livros menos bons dou por mim a ficar novamente empolgada durante a leitura de um livro desta saga e gostei muito deste "Sangue Ardente".
Primeiro porque o número de situações perigosas a acontecer em simultâneo reduziram substancialmente. Depois porque os personagens que menos gosto (metamorfos e lobisomens) pouco ou nada apareceram e por fim porque houve revelações muito interessantes sobre o passado da família da Sookie, uma delas que explica porque é que ela é telepata. Sim, há uma explicação e é revelada neste livro. E isso é muito satisfatório.
Outro pormenor que gostei foi que a Sookie está menos preocupada em ser humana. Ela não diz isto com estas palavras mas percebe-se que está mais desligada da sua preocupação de ter ou não a sua família, filhos. Acho que em parte a revelação sobre o que se passou no seu passado, assim como os acontecimentos do seu presente, abrem-lhe os olhos para a sua realidade, que é a de ela não ser uma mortal comum e por isso não pode aspirar a viver uma vida "normal". Há também a questão dos vários pretendentes masculinos e também aí as coisas estão mais definidas.
Aliás, "romper" talvez seja a palavra-chave deste livro. Sookie rompe vários laços de amizade, assim como também rompe com o laço de sangue com Eric porque precisa de esclarecer-se a si mesma do que sente assim como precisa de esclarecer os outros daquilo que sente e pensa sobre a sua própria vida. Apesar de alguns fãs terem reprovado alguns dos eventos deste livro, estes não me chocaram e achei-os necessários para que a nossa heroína reencontrasse a sua identidade.
Por fim, fiquei menos preocupada com as hipóteses de a Sookie ficar com o Sam ou Bill, simplesmente porque ela não me pareceu interessada em nenhum deles, apenas em estreitar o seu relacionamento com Eric.
Pessoalmente fiquei muito satisfeita com este livro e já tenho o próximo pré-encomendado para o Kindle, o "Deadlocked" que deverá descarregar dia 1 de Maio, que planeio começa-lo a ler imediatamente.

Pontos positivos: A revelação do porquê da telepatia de Sookie, o mistério do Cluviel Dor, o romper com a Sookie passiva que é vítima das situações, aceitar a sua realidade e passar à acção.

Pontos negativos: Sandra Pelt, totalmente desnecessário o enredo, pareceu uma cópia do que ela já tinha feito à Debbie Pelt. Enfim...

Estado de espírito: Bom apesar de andar um pouco insatisfeita com as minhas leituras. Tudo o que leio me parece um pouco "morno".

Fez-me refletir sobre: O quanto as decisões dos outros, mesmo que bem intencionadas, nos podem ser prejudiciais.

10.02.12


Resumo: Este livro é constituído por 5 contos. Pó de Fada - Neste conto Claude e Claudine procuram Sookie para ajudá-los a descobrir quem matou a sua irmã-gémea, Claudette. Noite de Drácula - É a noite de aniversário de Drácula e Eric espera ansiosamente que o conde honre o Fangtasia com a sua visita. Resposta de Uma Palavra Só - Sookie recebe a visita do advogado da rainha Sophie-Anne com uma triste notícia. Sorte - Sookie e Amelia aceitam ajudar o agente de seguros da Sookie. Presente Embrulhado - Sookie descobre um presente inesperado na floresta na véspera de Natal.

Expectativa: Nenhuma, eu conheço bem esta saga e já sabia que se tratava de uma série de contos já publicados.

Opinião: Os contos desta compilação são pequenos casos ou situações que acontecem com a Sookie em momentos entre os livros que já foram publicados (do primeiro ao décimo volume). Alguns destes contos expandem um pouco o universo, explicam certos rituais, outros esclarecem o que aconteceu antes de alguns livros, como por exemplo o "Resposta de uma Palavra Só" que introduz os acontecimentos do Traição de Sangue. Apesar de não achar esta compilação de contos nada de extraordinário, reconheço que a saga só fica completa com estes contos. Algo que notei e me surpreendeu foi que os casos (de investigação) pareceram-me muito mais interessantes, talvez por serem curtos e não dar muito espaço a passagens como a Sookie a lavar a roupa ou a arrumar a casa.

Pontos Positivos: Uma boa adição à saga. Mais curtos e mais interessantes.

Pontos Negativos: Pouco empolgantes.

Estado de Espírito: Boa.

Fez-me reflectir sobre: Nada.

26.09.11

capa_Segredos de Sangue.aiResumo: Sookie está a recuperar física e mentalmente depois dos eventos traumáticos que aconteceram no livro anterior Sangue Mortífero. Apesar do portal para o mundo das fadas estar fechado, o perigo ainda persiste e Sookie sabe que o facto do Claude se ter mudado para a sua casa não tem a ver apenas com a familiaridade entre ambos. Sookie reata o seu relacionamento com Eric e tenta sarar as feridas entre ambos, aproxima-se de Jason que a ajuda a lidar com os lobisomens, assim como de Hunter, que de certa forma precisa da sua ajuda para lidar com a telepatia. Este Segredos de Sangue é por isso um livro sobre a família, em todas as suas formas: a humana e as várias sobrenaturais.

Expectativa: Baixa, depois do livro anterior eu não sei que rumo esta saga ia seguir e receava um livro deprimente com mais reviravoltas tristes ou simplesmente sem sentido.

Opinião: Tal como no livro anterior tenho muitos sentimentos contraditórios sobre o que li. Tento sempre pensar nos livros individualmente  e encontrar-lhes a qualidade fora da saga mas tem sido cada vez mais difícil com cada um destes livros de Sangue Fresco. Não foi (novamente) um dos meus favoritos mas também não o detestei. Acho que vi a Sookie a “sacudir” finalmente o seu lado passivo, que quer ser humana apesar de tudo e não ser ativa nos acontecimentos, para uma Sookie que sabe que tem que fazer algo para poder estar em paz e, de certa forma, uma Sookie que se concilia com o seu sobrenatural e a sua telepatia.
Acho que a relação da Sookie com o Bill chegou ao fim. O Bill reencontrou aquela “irmã vampira” que é a cara chapada da falecida mulher dele e que adora a ideia de ficar com ele. E de uma forma muito irónica foi a Sookie que permitiu a reunião de ambos. Pessoalmente acho que a “team Bill” há muito tinha perdido, mas como ainda haviam dúvidas, acho que este livro encerrou definitivamente esse capítulo.
Tal não significa que tudo está em paz entre a Sookie e o Eric: ambos têm alguns demónios que precisam de ser exorcizados. O facto do criador do Eric ter surgido neste livro foi talvez para mostrar, além de como funciona a hierarquia e forças vampíricas, o quanto o relacionamento de ambos está sempre à mercê de terceiros. Para que ambos sejam um casal ambos têm de encontrar uma forma de estarem juntos, em termos humanos, vampíricos e feéricos.
E se pensávamos que o tema das fadas estava definitivamente encerrado, errado! Claude decide mudar-se para a casa da Sookie e há uma outra fada a rondar a sua casa. Juro que nunca hei-de compreender bem todo este tema das fadas.
Para terminar, os lobisomens e metamorfos. Mega bocejo. Mega mesmo.

Pontos positivos: Um renascimento de fanáticos religiosos, desta vez contra os lobisomens e metamorfos. Pam!! E o “vem, salta!” entre o Eric e a Sookie.

Pontos negativos: Lobisomens e metamorfos. Os pensamentos chatos e repetitivos da Sookie.

Estado de espírito: Confesso que li este livro um pouco contrariada e espero que o número de meses de espera entre este e o próximo me faça sentir saudades de voltar a ler a saga, algo que não sinto agora.

Fez-me refletir sobre: Que as pessoas perdem demasiado tempo a sobre analisar as coisas em vez de gozarem a vida.

06.06.11

Resumo: A história começa no dia da revelação dos Metamorfos ao mundo. No Merlotte’s, Sam e outros acompanham a Revelação transformando-se eles também nas suas formas animais. No entanto, e embora tudo pareça decorrer tranquilamente, Arlene (que é agora uma fanática da Igreja da Irmandade do Sol) reage mal à revelação e despede-se. A mãe de Sam leva um tiro do marido e Sam vê-se obrigado a tirar uns dias para acompanhar a família. Pede a Sookie para tomar conta do bar que o faz com algum esforço extra (mais responsabilidades e menos mãos para ajudar) quando o pior acontece: Crystal, a sua cunhada de quem o Jason se tinha separado após ter descoberto que esta o traía, é encontrada cruxificada no estacionamento do Merlotte’s. Mas nem só de metamorfos trata esta história: as fadas estão mais presentes do que nunca na vida de Sookie e não se trata apenas do avô Niall (mas muito por culpa deste). Quanto aos vampiros, Eric arranja um estratagema muito seu de garantir que a Sookie é sua e que mais ninguém tem autorização de lhe pôr um dedo em cima, algo que surpreende e parece não agradar muito a Sookie. Nada disso irá interessar no final do livro, quando rebentar a guerra das fadas e em que tudo o que interessará a Sookie e companhia é sobreviver.
Crítica: Neste livro há vários enredos a decorrerem em simultâneo num muito curto espaço de tempo (3 dias se não me engano) o que torna tudo muito confuso e exasperante de seguir.
Morte da Cristal: A forma bizarra como a Cristal é encontrada e como a vida do Jason está sempre entrelaçada na sua, mesmo quando a Sookie tenta não se envolver.
Guerra das fadas: O avô Niall e os que estão contra eles. A guerra deve-se a ideias opostas sobre se devem ou não misturarem-se com humanos.
Sookie e Quinn: Acho que ainda não foi o ponto final para estes dois. Ele confronta-a e a forma como ela terminou o relacionamento.
Sookie e Eric: Ela tenta adaptar-se à ideia de estar “casada” com ele. Há toda a cena da faca cerimonial que decorre em frente ao Victor para que este não tome a Sookie.
Arlene e a Irmandade do Sol: Arlene engendra com a ajuda de outros o homicídio da Sookie.
FBI: O FBI procura a Sookie para perceberem como é que ela e o Barry encontraram tantos sobreviventes depois das explosões no hotel.
Senti que, ainda estava a assimilar os efeitos de um certo evento, já outro estava a decorrer, não permitindo à Sookie (e a nós leitores) tempo para digerir o sucedido. Achei que o grande tema deste livro é sem dúvida a falta de controlo. A Sookie tem medo e sente uma grande falta e controlo em viver a sua vida, por estar tão embrenhada no mundo sobrenatural. Quando terminei o livro achei que a Sookie se tinha deixado vitimizar mas agora vejo que não, ela simplesmente não teve escolha para escapar de tudo aquilo. A Sookie não tem escolha: não pode fugir do dom, não pode fugir da sua linhagem de fada, não pode fugir da atracção que exerce sobre os sobrenaturais. Ela tenta agarrar-se ao seu lado humano mas o seu lado sobrenatural acaba sempre por alcança-la.
Pontos positivos: Sookie e Eric. Todas as cenas entre ambos. O que ele diz e ela não diz.
Pontos negativos: A aparente cobardia da Sookie. O excesso de acontecimentos.
Fez-me reflectir sobre: mortes injustas.

16.02.11

Resumo: Há vários enredos a decorrerem em simultâneo neste livro. A Sookie descobre que tem um bisavô que é uma figura importante do Reino das Fadas. Os vampiros do Nevada invadem o território, aproveitando o enfraquecimento da Sophie-Anne após o ataque no bombardeamento e do efeito devastador do Katrina. Eric rende-se e torna-se o único Xerife da Sophie-Anne que sobrevive à invasão. Depois de um tempo infinito sem saber de Quinn, a Sookie descobre o porquê do seu silêncio e, considerando as circunstâncias decide terminar o relacionamento entre ambos. Há uma guerra entre lobisomens que é despoletada por um grupo exterior e que culmina numa chacina e na subida de Alcide ao poder. A Sookie descobre que a sua história com a Debbie Pelt ainda não está totalmente enterrada e arranja uma fórmula mágica de afastar esse mal. Amelia torna-se a amiga que Sookie sempre precisou mas graças a ela ganha mais uma hóspede em casa e Bob volta finalmente ao normal.

Crítica: Este foi um livro onde as emoções estão ao rubro. Desde casamentos, invasões de território, mudanças de liderança à magia e espionagem, tudo acontece à Sookie num curto espaço de tempo (4 ou 5 dias). Neste livro Sookie reflecte muito sobre a família: a que morreu, a que conhece e a que desconhece. Também tem aquilo a que chamo de a “crise adequada para a idade”: Com 27 anos e sem um relacionamento estável (ó Quinn, onde estás tu?) a nossa heroína reflecte muito sobre casamentos, filhos, viver com alguém... Foi uma Sookie melancólica que encontrei neste livro, reflectindo muito sobre o “normal” e o “sobrenatural” e as vantagens e desvantagens de cada um. Sabe que nunca se encaixou como humana mas nenhum sobrenatural parece capaz de lhe dar a “normalidade” que ela deseja.
Um dos meus enredos favoritos da saga teve um desenvolvimento significativo mas nada ficou resolvido entre o Eric e a Sookie. Há que esperar pelo próximo livro.

Expectativa e estado de espírito: Devo dizer que, a contar com este, já é o terceiro livro seguido que gosto muito nesta saga. Desde a “Traição de Sangue” que tem sido delicioso ler esta história e estou muito ansiosa pelo próximo.

Pontos positivos: As opções inesperadas e criativas em algumas cenas, o bom humor e alguns personagens, nomeadamente a Amelia, a Pam e o Eric.

Pontos Negativos: O constante reaparecimento do Bill em cenas pequenas e desinteressantes, quase como se tivesse a “picar o ponto”. Penso que a escritora o tem mantido na saga devido a alguns fãs porque é um personagem sem utilidade. A capa.

Fez-me reflectir sobre: As ligações familiares, amorosas e de amizade.

Título Original: From Dead to Worse

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