26.08.13
Hoje, ao fim de algum tempo a poupar dinheiro, dei início à segunda fase: comprar o essencial de mobília e electrodomésticos para habitar a casa.
Para quem estiver a folhear o novo catálogo Ikea (2014) vai encontrar na página 102 a cozinha modular Fyndig do Ikea. Pois essa vai ser a minha futura cozinha. E vai perceber também que a Fyndig é incrívelmente barata.
Hoje dirigi-me à Secção de Cozinhas do Ikea de Loures e foi necessário fazer alguns ajustes ao desenho que já tinha feito em casa, no planificador de cozinhas disponibilizado pela marca sueca. Isto porque a Fynding não consta do catálogo online. Eu tinha colocado móveis Faktum com as mesmas medidas que foram substituídos no orçamento. Ou seja, hoje marquei a data da verificação de medidas e fiz a simulação de orçamento da cozinha e da sua montagem. Por quase 1.300,00€ terei 10 armários (baixo e cima), forno eléctrico e placa de indução, exaustor, lava-loiça e torneira.
O balcão será a imitar madeira como o desta imagem:
Os azulejos como são azuis tive a ideia louca de colocar os puxadores também em azul, nomeadamente os Sätta:
O que deve dar algo mais ou menos com este aspecto:
E, antes que tentem dissuadir-me do contrário, vejam primeiro o efeito final e depois enviem as vossas reclamações.
Foi complicado e um longo processo chegar à opção de comprar a low-cost Fynding em vez da opção Faktum, que é mais versátil mas também mais cara.
Sem entrar em muitos detalhes sobre a minha vida pessoal, parte da minha decisão passou por fazer um paralelismo com a minha experiência de comprar um carro novo: as mil e uma justificações que dei a mim mesma porque merecia ter um carro bom, um carro que funcionasse bem, um carro que durasse mais tempo. O que resultou dessa experiência foi que comprei um carro novo, que foi óptimo ao início mas cujo empréstimo me impedia de viver a minha vida. O que foi uma alegria inicial passou a ser uma obrigação. Eu não queria passar por uma experiência semelhante com a cozinha.
Afinal de contas o que eu preciso é do básico para viver. E num país de dívidas, desemprego e fome muito feliz estou eu por ainda conseguir fazer compras desta envergadura. Yay para mim e à minha futura cozinha.