26.10.12
Lido em Inglês. Lido no Kindle
Série: Divergent (#1 de 3)
Resumo: Após um evento apocalíptico, a população de Chicago é dividida em quatro facções: Os Abnegados, os Intrépidos, os Cândidos, os Cordiais e os Eruditos. (Nota: vi a tradução das facções no Divergente Portugal) Beatrice tem 16 anos e prepara-se para fazer o teste que indicará qual a facção a que tem mais tendência em pertencer. O resultado é inconclusivo e Beatrice vê-se a braços com uma indecisão em vez de uma decisão. Na cerimónia ela lá acaba por decidir e abandona a sua facção (Abnegados) e vai para os Intrépidos. Passa por um período de adaptação e treino intensivo e acaba por ter de enfrentar os seus próprios medos. Entretanto ela percebe que os Eruditos estão a usar os Intrépidos e a planear um golpe de Estado para assumirem o poder da cidade. Resta-lhe a ela e a alguns outros conseguirem parar os planos dos Eruditos.
Resumo: Após um evento apocalíptico, a população de Chicago é dividida em quatro facções: Os Abnegados, os Intrépidos, os Cândidos, os Cordiais e os Eruditos. (Nota: vi a tradução das facções no Divergente Portugal) Beatrice tem 16 anos e prepara-se para fazer o teste que indicará qual a facção a que tem mais tendência em pertencer. O resultado é inconclusivo e Beatrice vê-se a braços com uma indecisão em vez de uma decisão. Na cerimónia ela lá acaba por decidir e abandona a sua facção (Abnegados) e vai para os Intrépidos. Passa por um período de adaptação e treino intensivo e acaba por ter de enfrentar os seus próprios medos. Entretanto ela percebe que os Eruditos estão a usar os Intrépidos e a planear um golpe de Estado para assumirem o poder da cidade. Resta-lhe a ela e a alguns outros conseguirem parar os planos dos Eruditos.
Expectativa: Foi considerado o melhor livro do ano de 2011 pelos utilizadores do Goodreads e por isso tinha-o debaixo de olho há algum tempo. Fui adiando a sua leitura por ser Young Adult mas depois de uma opinião positiva de uma amiga, decidi integrá-lo na minha "Temporada ficção pós-apocalíptica".
Opinião: Eu não consigo explicar porque é que li o livro até ao fim. Provavelmente tinha curiosidade em perceber qual era a finalidade do livro. Seja como for, livros como Divergent são a razão pela qual detesto ler YA: protagonistas irritantes e bidimensionais, enredos absurdos e desprovidos de sentido, glorificação da violência e delinquência juvenil, enfim... Confesso que estou a fazer um esforço para escrever uma opinião decente mas é difícil quando não gosto do que leio.
Como é que é possível acreditar que uma sociedade tenha aceite a ideia que conseguiria viver em "paz e harmonia" se estivesse tão vincadamente dividida por facções? E que isso obrigaria pais e filhos separarem-se sem poderem voltar a estar juntos? Como acreditar que uma pessoa se vai identificar com uma característica apenas a vida toda e viver de acordo com essa característica? Como... porque é que para ser destemido tem que se saltar de comboios e usar tatuagens e piercings? É QUE É TÃO RIDÍCULO!! Dei por mim a pensar enquanto lia: "Olha, que cliché idiota! Olha outro! E outro!" Exemplo: Beatrice decide visitar o irmão que também escolheu uma facção diferente da original, os Eruditos. Quando se vêm pela primeira vez dizem um ao outro:
"You have a tatoo," he says (...) "You have glasses", I say."
Porque toda a gente sabe que só são inteligentes pessoas que usam óculos e mauzões os que têm tatuagens. Basicamente toda a história, 80% pelo menos, é ver a Beatrice (Tris, que é o seu nome "Intrépido"), que parece uma criança de 12 anos, a levar porrada a torto e a direito, a ser odiada por outros miúdos e a namoriscar com um rapaz mais velho. No fim, os últimos 20% o pior acontece e o mundo como ela o conhecia desmorona. O livro fecha com uma passagem tão EMO como tudo o resto, valendo-me a medicação para a enxaqueca para me anestesiar o suficiente e simplesmente não querer saber de mais nada. Ugh, quero tanto esquecer que li isto!!
Estado de espírito: Bom, encontrava-me motivada para o ler.
Pontos Positivos: A capa é muito bonita.
Pontos Negativos: A protagonista, a escrita, a história.
Fez-me refletir sobre: Sobre a aceitação da sociedade americana relativamente a armas e como é, não só aceitável mas igualmente elogiado este tipo de literatura para crianças que glorifica o uso da violência.