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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

24.05.12

DarkfeverLido no Kindle
Lido em Inglês
Esta opinião contém spoilers

Série: Fever (#1 de 5)

Resumo:  MacKayla Lane é uma miúda de 23 anos, gira, loira de olhos verdes, que tem uma vida confortável como empregada de bar numa terra pequena perto de Dallas. Só que a sua vida transforma-se completamente a partir do momento que sabe da morte da sua irmã Alina, que tinha ido estudado para Dublin, Irlanda. Descontente com o rumo da investigação decide ela própria rumar a Dublin mas ao fazê-lo vai descobrir muito mais do que esperava encontrar: que as fadas existem, que ela consegue vê-las e que existe um livro perdido que precisa de ser recuperado. Confusa, Mac tropeça em Barrons, um homem misterioso que a “ajuda” mas que Mac não compreende realmente com que intenção, em V’Lane, um príncipe que a mera presença desperta a sua libido e numa velhota que é vidente como ela.

Expectativa: Um grupo no Goodreads começou a leitura conjunta deste livro e, apesar de não ter aderido, fiquei curiosa em lê-lo.

Opinião: Ora aqui está uma das boas surpresas deste ano. Se a leitura deste volume aconteceu por impulso, a leitura dos próximos será por interesse puro. A história é enganadoramente simples, pois este livro limita-se a contar o início da jornada de MacKayla, o que a levou a cruzar-se com o mundo dos fae e que mundo é esse. Contado pela própria Mac, como se relembrasse o passado, é interessante ver a perspectiva que ela tinha de si mesma (que não era negativa) e o início da sua transformação de miúda despreocupada para possível heroína. Ao início parece irritante mas depressa percebi que era propositado. Gostei muito dos diálogos internos dela, não caindo no excesso de parvoíce ou de tristeza e amargura. Tudo teve o seu devido espaço e tempo. Esta história também nos apresenta Jericho Barrons, dono de uma livraria e conhecedor dos Fae, uma velhota que vê o mesmo que MacKayla e V’Lane, um príncipe dos Fae. Mac, muito acertadamente, não confia cegamente em nenhum deles, pois é para ela quase impossível perceber, neste momento, se está a ser manipulada ou realmente ajudada.

Pontos positivos: Achei o “Darkfever” um excelente início de série, bem pensado e estruturado, com um ritmo fácil de acompanhar, com um universo e personagens muito interessantes.

Pontos negativos: Não é bem um ponto negativo mas gostava de ter a perspectiva de outras personagens. Esperava mais respostas neste livro, deixou muita água na boca.

Estado de espírito: Boa, tive pena de ter tido de abandonar o livro a meio para ler o Deadlocked porque quebrou um pouco o ritmo de leitura.

Fez-me refletir sobre: Em quem podemos ou não confiar.

20.05.12

deadlocked-charlaine-harrisLido no Kindle
Lido em Inglês

Esta opinião contém spoilers

Resumo:A vida de Sookie parece estar um pouco melhor: Sam tornou-a sócia do bar, depois do empréstimo de dinheiro, Jason está prestes a casar-se, Tara está quase a ter os bébés. Niall aparece e leva consigo Claude, deixando para trás Dermont a cuidar de todas as outras fadas no clube de strip. No entanto a sua vida com Eric está tudo menos bem: o rei Filipe decide fazer uma visita inesperada e quando a Sookie chega à festa encontra Eric a beber, inebriado, de uma rapariga. Rapariga essa que morre no seu relvado pouco depois. Além disso, Eric continua preso ao compromisso de ter que casar com a rainha do Arkansas e nem Eric nem Sookie parecem conseguir fazer frente a todas as barreiras que lhes surgem. Por fim, Sookie usa o Cluviel dor numa pessoa que ama.

Expectativa:Li recentemente o livro anterior que gostei muito e estava muito curiosa sobre este livro, que nos empurra para o fim.

Opinião: Deixei o livro que tinha em mãos para ler o “Deadlocked”. Já tinha sentido durante a leitura do Sangue Ardente que a autora tinha começado a fechar os vários enredos soltos que tinha criado e este volume veio a confirmar essa sensação. Aliás, para um livro que não é o último da saga, é um livro cheio de finais: Tara chegou ao fim da gravidez e está no pico da felicidade, Jason decide pedir a namorada em casamento, terminando assim com a sua vida amorosa errática, as fadas regressam finalmente a Fairy (sem antes criarem mais alguns distúrbios) com a ajuda de Niall. Também em relação aos seus vários pretendentes, Sookie parece colocar um ponto final a todos eles: Alcide, Bill e Quinn. Só restam na corrida o Sam e Eric.

Como em todos os livros, há vários mistérios para resolver: há uma rapariga morta à porta de Eric, que ele tinha estado a morder minutos antes. É esse enredo que vai revelar as verdadeiras intenções da namorada de Sam e de Claude. A forma como a autora montou e desmontou este crime foi muito boa e o que manteve mais interessada.

Gostei muito do regresso de Niall e do Sr. Catalíades, foram para mim dois pontos altos da história. Também gostei da cena com a Freyda, pela tensão criada. Este foi um livro em que a Sookie se vê rodeada de pessoas que a amam e que lhe demostram esse amor. Excepto da pessoa de quem mais quer essa demonstração.

Então, o que sobra para o último livro da saga? Considerando o fim deste livro  resta saber se Sookie escolherá Sam ou Eric. Ou nenhum. Eric está numa situação muito complicada porque Apius o prometeu em casamento a Freyda, a Rainha do Arkansas, antes de morrer. Ela é uma jovem vampira, bela e ambiciosa, que até visita a Sookie para lhe tirar as medidas. Será favorável para Filipe que Eric case com ela e aparentemente o casamento de Eric e Sookie pouco ou nenhum valor tem para ninguém. Por isso Eric está preso. Sookie também. Há uma cena neste livro entre ambos que é de partir o coração. Falar sobre ela é revelar demasiado mas mostra que tanto Eric como Sookie precisam ambos da mesma coisa: uma prova de amor do outro.

Pontos positivos:O fim de vários enredos, algumas cenas muito emocionantes, a revelação chocante de Claude. A conversa entre Eric e Sookie na noite do seu aniversário.

Pontos negativos: As tarefas domésticas da Sookie: uma vez mais temos que aguentar cenas intermináveis de tarefas domésticas e de listas mentais da Sookie. É irritante e insuportável ao infinito.

Estado de espírito: Boa, ansiosa com este livro. Por várias vezes fui espreitar a opinião de outras pessoas que acabaram o livro antes de mim para saber as suas reações.

Fez-me refletir sobre: Não compreendo as pessoas que chegam ao 12º livro de uma saga de 13 volumes e dizem que não vão ler mais. A sério, no penúltimo livro? Não vão mesmo querer saber o final?

02.05.12

8173042
Leitura temática “Os melhores livros geek de sempre

Resumo: Num planeta Terra moribundo, onde apenas habitam aqueles que não podem emigrar para outros planetas ou aqueles que não o querem deixar, acompanhamos um dia na vida de Rick Deckard, caçador de androides. A sua missão é retirar seis androides Nexus-6 mas esta tarefa vai ser mais complicada do que previa porque este modelo de androide é, até ao momento, o que melhor imita o ser humano.

Expectativa: Hiper-mega-alta, o livro que deu origem a um dos meus filmes favoritos de sempre. Em conversas recentes com dois amigos meus e após ver o seu grande entusiasmo sobre o livro, decidi sacudir-lhe o pó e descobrir porque é que este é considerado um dos melhores livros geek de sempre.

Opinião: Aqui está uma opinião tirada a ferros. A razão? O medo de tropeçar e de dizer asneira ou de dizer pouco, considerando que este é um dos livros clássicos de FC.
Esperava um livro mais semelhante ao filme e o primeiro embate foi reajustar-me a este mundo criado por Philip K. Dick e tentar dissocia-lo daquele criado por Ridley Scott. Depois foi tentar compreender um mundo distópico muito mais avançado ao que temos atualmente e que existe em 1993. Feitos os devidos ajustes mergulhei totalmente neste universo em que o planeta Terra está moribundo, cheio de lixo e de cinza e escasso em humanos, onde os animais estão quase todos extintos e são bens preciosos. As imagens e ideias que ele contém são fantásticas: ciborgues em tudo quase humanos, humanos que vivem isolados em prédios abandonados porque não conseguiram emigrar para Marte e que só têm a companhia da TV, que apenas transmite um canal o dia todo. Caixas de empatia que criaram uma nova religião. Aparelhos que modificam o nosso estado de espírito.
Há dois tipos de humanos neste livro, representados por Rick Deckard e J.R.Isidore, assim como dois tipos de ciborgues: os Nexus 6 e os animais artificiais. Com o auxilio destes elementos o autor permite-se fazer uma reflexão sobre a consciência humana, no seu plano filosófico assim como no religioso. O que é ser “humano” quando um organismo artificial é em tudo semelhante ao seu criador? Se consegue criar e apreciar arte, ter consciência da sua própria existência e mortalidade, o que sobra? Então toda a narrativa gira em torno da empatia, do sentir algo pelo nosso semelhante, de olhar além de si mesmo, da sua solidão e de sentir que se faz parte dessa entidade colectiva a que chamamos humanidade. Até os animais passaram a ser tesouros venerados por serem as outras únicas formas de vida. A religião que seguem, o Mercenarismo é a certo ponto desmascarada pelos ciborgues como nada mais que uma criação cinematográfica mas rapidamente a reação dos humanos é negar totalmente esse facto.
Toda esta reflexão e ideias são muito boas mas foi a sua execução que mais me custou. A escrita de Philip K. Dick é fria, pouco emocionante. Em momento algum senti empatia por nenhum dos personagens. Por vezes sentia a leitura arrastar-se e não tinha o menor interesse em virar a página. Como é que alguém que tem tão boas ideias consegue escrever de uma forma tão insípida? De uma forma talvez inocente achei que iria reencontrar no papel alguns dos diálogos vistos em filme mas esses não estavam lá. É esta a minha grande desilusão com esta obra de FC, o não ter sentido nada por ela.

Pontos positivos: As ideias, o mundo criado.

Pontos negativos: A escrita.

Estado de espírito: Boa mas tive de intercalar a leitura deste livro com outros para compensar a falta de excitação.

Fez-me refletir sobre: A consciência humana.

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