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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

31.12.11

Este é o primeiro ano que faço um balanço deste género. A verdade é que até 2010 eu não tinha lido tanto ou comprado tantos livros, logo nunca senti necessidade de registar as minhas leituras ou gastos com o vício. Decidi que além de ser uma perspectiva sobre o ano que passou, este balanço também me vai ajudar a tomar decisões sobre as minhas leituras para 2012.

Livros Lidos
Em 2010 li 24 livros e foi o meu recorde pessoal. Em 2011 decidi bater esse recorde e consegui. Graças ao “Reading Challenge” do Goodreads foi possível registar a minha evolução e este ano li 29 livros. Nesta lista excluí 3 livros que tentei ler e dos quais adiei a leitura. 
Se a diferença é apenas de 5 livros (mais 21% acima) , a verdade é que em páginas a diferença é bem maior: 9576 páginas em 2011 para 6507 páginas em 2010. Uma diferença de 3069 páginas ou 47% acima do que foi lido no ano anterior.

Livros Comprados
O ano passado comecei a registar quanto é que gastava em livros assim como o valor daqueles que recebi (prendas e ofertas). O balanço foi positivo e acima de tudo, pude ver o quanto já tinha gasto, o que foi uma boa forma de evitar de gastar por impulso.
Este ano comprei 21 livros e gastei 239,99€. Mais de metade deste valor foi gasto na Feira do Livro de Lisboa nos 10 livros que por lá comprei.
Do dinheiro que investi em livros em 2011 só li 43,40€, ou seja, 4 livros. Os restantes lidos foram-me oferecidos ou emprestados.

Livros Recebidos: prendas, ofertas e empréstimos
Li 4 dos 7 livros emprestados (um tinha sido emprestado no final de 2010) e estes tiveram sempre prioridade sobre os oferecidos ou comprados. Poupei 55,21€ com o empréstimo destes livros e talvez compre alguns destes no futuro para os ter na minha biblioteca pessoal.
Em livros oferecidos recebi o total de 262,04€ em 17 livros. Um deles ganhei num passatempo. A soma de ambos (oferecidos e emprestados) é superior ao que gastei, logo o saldo foi positivo.

Decisões para 2012: Reduzir números
Ponderar bem a compra para evitar a compra por impulso foi a minha decisão para 2011 e no entanto gastei o dobro do dinheiro que em 2010 o que significa que estas decisões valem o que valem. No entanto vou lista-las à mesma, para ter presente a minha vontade de reduzir mesmo que depois venha a contorna-la. Um vício é um vício, afinal!

Não olhar a recordes. Ler não é uma competição, mesmo que seja comigo mesma. Foi engraçado ver até onde conseguia ir, quanto conseguiria ler este ano, para chegar à conclusão que dificilmente vou ultrapassar a barreira de dois a três livros por mês. Vou aceitar que tenho o meu ritmo e que esse é o ritmo ideal para mim. Vou não ler quando me apetecer fazê-lo e vou fazer o “luto” de um livro para não arruinar a leitura do próximo.

Ler o que compro. Eu estou muito agradecida pelos livros que recebi mas sinto que, por isso mesmo, negligenciei aqueles em que investi o meu dinheiro. O facto de estarem na estante não implica que estejam esquecidos, vejo-os como uma “conta-poupança” para serem lidos em tempos de maior aperto. E como 2012 adivinha-se um ano complicado em termos financeiros é provável que eu vá ler tudo aquilo que eu comprei e que não li em 2010 e 2011.

Adquirir menos. Esta é uma decisão difícil pois percebi que, mesmo com o controle do “custo do vício” surgiram sempre livros aos quais era muito difícil deixar passar e não comprar. Agora, quando dou por mim a ter 42 livros a entrarem-me em casa em 2011 e apenas ler 26, se continuar a este ritmo, irei adquirir livros que nunca irei ler. Talvez esteja a ser um pouco exagerada nas minhas conclusões mas tudo aponta para que eu deva comprar menos livros e é o que eu vou tentar fazer.

Apostar na qualidade. Qualidade aqui não é no sentido de “aclamado pela crítica” mas sim no que é adequado aos meus gostos pessoais. Esta também é uma decisão difícil pois nunca sei que livro é bom para mim até o começar a ler. Ler um livro mau dá-me sempre a sensação de tempo desperdiçado, um pouco como a Célia explicou no seu texto “Não terminar um livro”. Eu quero ler livros que sejam uma boa companhia nas minhas 0horas vagas e não o equivalente a “provas de esforço”. Por isso, vou  desistir mais quando não estiver a gostar do que estou a ler, sem arrependimentos. Talvez um dia mais tarde venha a gostar desse livro, quando o recomeçar.

Fazer mais leituras temáticas. Foi uma excelente forma de me manter motivada e não ficar ansiosa com a escolha do livro a ler a seguir. Foi divertido e aprendi bastante sobre cada um dos temas escolhidos.

Este “Balanço do Ano” foi muito divertido para mim de fazer e ficou tão grande que tive que dividi-lo em várias partes: esta dos números, as estantes mais lidas e as personagens femininas e masculinas favoritas.

A todos aqueles que leem este blog obrigada por o acompanharem e um Feliz Ano de 2012 cheio de boas leituras.

30.12.11

As estantes lidas em 2011 (incluindo contos) foram:

Romance Paranormal – 10

 

Romance Histórico - 4

 

Viagens no Tempo – 4

 

Fantástico – 3

 

Steampunk – 3

 

Ficção Científica – 3

 

Literatura Contemporânea – 1

 

Romance Light – 1

Uma grande surpresa que tive ao fazer este balanço foi perceber a quantidade de livros de Romance Paranormal que tinha lido este ano, porque não me pareceram assim tantos, no entanto é também verdade que cheguei a um ponto que só me apetece ler histórias com pessoas normais. Estou numa espécie de dieta de paranormal que, considerando as opções do que ainda tenho para ler, não irá durar muito tempo. Tentei contrabalançar essa minha tendência organizando duas leituras temáticas mas, alguns livros que escolhi para essas leituras eram também, na minha opinião, romances paranormais.

Próximo (e último) post: Balanço de 2011: os números.

30.12.11

Escolher as minhas personagens masculinas favoritas deste ano não foi difícil mas escolher as suas personificações humanas (para aqueles que ainda não as têm) foi. Houve muitos candidatos, muitas boas escolhas das quais desisti depois, outras tantas que seriam perfeitas para outras pessoas mas não para mim. Por isso preferi escolher aqueles que mais se parecem com o personagem que imaginei enquanto lia.

Lord Conall Maccon

Saga “The Parasol Protectorate” (Soulless)

Livros 2011 (5)

Imagens daqui e daqui

Lord Maccon é o lobisomem Alpha da alcateia de Londres e chefe do BUR (Bureau of Unnatural Registry). Tem por isso a capacidade de transformar apenas a sua cabeça em lobo, mantendo o resto do corpo com forma humana. Tem cabelo escuro e olhos castanhos quando está sem os poderes sobrenaturais e amarelos quando os tem. É grande, forte e deixa escapar, por vezes, o seu sotaque escocês.

Para o representar escolhi o modelo inglês David Gandy, conhecido pelos anúncios da Dolce e Gabanna, porque tem um ar elegante, necessário para vestir bem fatos da época vitoriana,  mas tem ao mesmo tempo um ar muito masculino e sedutor.

Lucivar Yaslana

Trilogia “As Jóias Negras” (Filha do Sangue, Herdeira das Sombras, Rainha das Trevas)

Lucivar

Imagens daqui e daqui

Ele foi o meu personagem favorito das Trilogia das Jóias Negras. O sofrimento a que foi submetido, o guerreiro em que se tornou, a sua capacidade de resistência ao sofrimento INCRÍVEL, as suas fabulosas asas negras, fizeram-me ansiar por mais e mais Lucivar, que não foi suficiente, na minha opinião. A sério, ele tem asas negras, melhor que isto é impossível.

Depois de muita procura encontrei finalmente alguém com a imagem muito parecida à imagem que criei do Lucivar, o modelo Baptiste Giabiconi. Este belo rapaz é o actual coqueluche do Karl Lagerfelt.

Noah e Zane

Trilogia “The Succubus Diaries” (Foreplay / Gentlemen prefer Succubi / Succubi like it hot)

Noah e Zane

Imagens daqui e daqui

Jackie é uma succubi que tem dois criadores: um anjo e um vampiro. Em termos mitológicos eram ambos anjos mas que seguiram caminhos (decadentes) diferentes. Noah é um anjo condenado a viver na Terra e a fazer sexo uma vez por mês. É lindo e loiro e angelical ao mesmo tempo que é muito sensual. Zane é um vampiro, perigoso e  muito misterioso. Ele esconde por debaixo da sua gabardine as suas belas asas negras.

Escolhi para o Noah o actor Jesse Spencer, conhecido pelo seu papel na série  de TV “Dr. House” e o para Zane o actor Taylor Kitsch que fez de “Gambit” no filme “Wolverine”. Ambos são homens muito bonitos e ambos parecem ser dois opostos da mesma moeda.

Prior Phillip

Os Pilares da Terra Vol. II

prior-phillip

Imagem daqui.

Destaco o prior Philip porque foi o meu personagem favorito do início ao fim do “Os Pilares da Terra”. Adorei a sua inteligência e a forma ardil com que deu volta a situações tão difíceis sem comprometer os seus valores ou moral.

Na série foi representado pelo o actor Matthew Macfadyen, que inicialmente me provocou alguma desconfiança (tinha as expectativas muito altas) mas que acabou por o interpretar muito bem.

Rhys Trahaearn “The Iron Duke”

Saga “The Iron Seas” (The Iron Duke)

Livros 20111

Imagens daqui e daqui

O Gerald Butler entrava em quase todas as listas de candidatos a personagens que “googlei”. Bastava perguntar sugestões e havia sempre alguém a dizer “e que tal o Gerald Butler? de kilt? Nú?” Bem, tendo em conta o tamanho e versatilidade do actor acho que ele faria um perfeito Rhys.

O Rhys Trahaearn não é o personagem masculino mais agradável de se ler, ou o mais sedutor, mas ele tem algo de magnético no seu silêncio e na sua bruteza que o torna irresistível. É persistente, forte e um ex-comandante de um navio pirata. E por tudo isso é que é um dos meus personagens favoritos.

Archimedes Fox

Saga “The Iron Seas” (Heart of Steel)

Livros 2011 (6)

Imagens daqui e daqui

O maior aventureiro da saga “The Iron Seas” chama-se Arquimedes Fox. É atraente, charmoso, divertido e destemido. É viciado em adrenalina e tem uma coleção enorme de casacos vistosos. Também é uma super-estrela porque as suas aventuras, escritas pela irmã, são conhecidas em todo o mundo livre da Horde. O melhor é mesmo o seu sentido de humor.

Apesar de o Josh Holloway ser um bocadinho mais velho do que o Arquimedes que eu imaginei, é aquele que talvez o melhor conseguiria interpretar. Bastava aparecer, ser divertido e charmoso, pois bonito e atlético já ele é.

Jamie Fraser

Outlander – Nas Asas do Tempo

Livros 2011 (7)

Screencap daqui e imagem daqui

Ai a escolha mais difícil de todo o sempre…

Jamie Fraser foi um dos heróis românticos mais apaixonantes que eu li DESDE SEMPRE! Ele é o “prato completo” de tão perfeito que é. É descrito como alto, escocês e ruivo, masculino, com sobrancelhas grossas mas com um olhar meigo e com um sorriso “maroto”. Digo-vos, tal homem não existe e nunca irá existir porque iria destruir o gosto para outros homens.

Depois de MUITO pesquisar, decidir e testar várias hipóteses escolhi o moreno Henry Cavill para o meu Jamie, porque de certa forma (o olhar acho eu) foi aquele que mais se aproximou do Jamie Fraser que imaginei. Agora ponham-no ruivo e façam o filme!

Eric Northman

Saga Sangue Fresco (Laços de Sangue, Sangue Mortífero e Segredos de Sangue)

Livros 2011 (8)

Imagens daqui e daqui

Eric Northman é o melhor anti-herói romântico de sempre! Um vampiro viking com mais de 1000 anos, que era um guerreiro durante a sua vida e um empresário em Shreveport na sua morte. Ele é muito alto, loiro de cabelos muito compridos, forte, líder, perigoso e terrivelmente bom entre os lençóis, segundo a Sookie Stackhouse. É tão complexo como é velho e o meu personagem masculino favorito nos livros Sangue Fresco.

Ele é interpretado na série de tv “True Blood” pelo actor sueco Alexander Skarsgard e ele é tão perfeito como Eric Northman que é quase impossível encontrar fanart que não tenha a cara dele a personifica-lo.

Próximo post: Balanço de 2011: as estantes.

26.12.11

Vou dar início ao meu Balanço de Leituras de 2011 falando um pouco sobre as personagens femininas dos livros que li. Não é segredo que prefiro heroínas fortes e corajosas como personagem principal e este ano tive a sorte de  “conhecer” certas meninas e senhoras de grande valor, que me fizeram rir, chorar, que me ensinaram pelo exemplo o que se deve ou não fazer.

Skeeter, Minnie e Aibileen

As Serviçais

Heroínas.The_Help

Imagem daqui.

Estas três senhoras sentem-se amarradas à sociedade em que vivem, uma sociedade que se divide entre brancos e negros, quando na verdade as suas vidas estão tão interligadas. Correm um risco tremendo, que até pode acabar com suas vidas, quando decidem contar num livro as histórias do dia-a-dia das criadas negras e das suas senhoras brancas. Esse pequeno passo dá origem a uma transformação, uma de muitas que decorreu naquela época, para acabar com o medo, o preconceito e com a desigualdade.

Escolhi uma das imagens do filme (que ainda não vi) porque quando li o livro já conhecia quem eram as atrizes que iriam interpretar estes papéis. No entanto a Skeeter, na minha cabeça, é bem diferente da atriz escolhida para o papel.

Sayuri, Mameha e Hatsumomo

Memórias de uma gueixa

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Imagem daqui.

Este livro é repleto de personagens femininas, todas elas ricas e interessantes, por isso escolhi estas três gueixas, pela sua relação simbiótica, tão importante para o desenvolvimento de Sayuri. A sua vida não teria sido tão terrível sem Hatsumomo ou tão abençoada sem Mameha.

Inicialmente pensei em destacar apenas a Hatsumomo, por ter sido uma das maiores vilãs que li este ano. Ela é terrível, vaidosa e caprichosa, usando o facto de ser a única gueixa a trazer dinheiro para casa para exigir e maltratar quem ela bem entende mas conseguiu-me fazer sentir compaixão por ela por ser tão infeliz. O seu vazio interior obriga-a a procurar constantemente o amor, que lhe digam o quanto é bela e perfeita. Já Mameha parece satisfeita com sua vida de gueixa, vazia de amor, vivendo à custa de um patrocinador. Entre os ensinamentos de uma e os maus exemplos de outra, Sayuri terá que encontrar o seu caminho, para a sua felicidade.

A imagem escolhida é do filme que adaptou o livro para o cinema.

Aliena

Os Pilares da Terra (vol.2)

aliena

Imagem daqui.

É estranho fazer o destaque de uma personagem de que não gostei nada na primeira metade da história. Achei na altura que Aliena era muito “masculina” mas neste 2º volume melhorou bastante aos meus olhos, em grande parte graças ao seu relacionamento com Jack. A grande lição de Aliena é a sua perseverança perante as contrariedades da vida, o reerguer-se constantemente perante as constantes derrotas assim como acreditar que pode ser feliz com alguém, mesmo quando essa felicidade pode interferir com a promessa que tinha feito ao seu pai.

Na imagem está a atriz Hayley Atwell que interpretou a Aliena na mini-série de TV baseada no livro. Apesar de também não ter gostado desta atriz, não consegui imaginar mais ninguém que a pudesse interpretar.

Claire Beauchamp Randall Fraser

Outlander – Nas Asas do Tempo

Livros 2011 (4)

Imagens daqui e daqui.

O fascinante de Claire Beauchamp Randall Fraser (e sim, todos estes nomes são importantes) é que é uma mulher moderna colocada por acidente no passado, em que tudo é rústico e quase selvagem. Toda a sua história é uma sequência infinita de aventuras e Claire consegue se safar da maior parte delas com inteligência e bom humor. A forma como ela se sente dividida entre o passado e o presente, entre a sua vida anterior e actual, a sua constante luta interior entre esconder o seu segredo ou abraçar completamente um novo amor e uma nova vida é o que torna a Claire tão interessante.

Descrita como uma morena de cabelos encaracolados foi difícil encontrar uma atriz que gostasse de ver a interpretar o papel. A atriz mais apontada pelos fãs como ideal é a Rachel Weisz. Se tivesse lido o livro há alguns anos, teria escolhido a Julia Ormond. Para mim já são ambas um pouco “entradotas” para o papel e como fiquei fascinada com a interpretação da Emily Blunt no filme “The Young Victoria”, penso que ela seria a Claire ideal.

 

Jaenelle Angelline

Trilogia das Jóias Negras (Filha do Sangue, Herdeira das Sombras, Rainha das Trevas)

Jaenelle Angelline

Imagens daqui e daqui.

Na Trilogia das Joias Negras acompanhamos a vida de Jaenelle Angelline desde a sua infância, em que lhe são atribuídos poderes como a nenhuma outra feiticeira, até à sua maturidade, em que assume o papel de Rainha de Terreille.

Bela de uma forma quase angelical só os seus olhos azuis revelam toda a profundidade do seu poder e o quanto pode ser terrivelmente perigosa. É esse poder magnético que atrai os homens SaDiablo, que tudo fazem para a amar e proteger. Caracterizada como loira de olhos azuis é normalmente desenhada pelos fãs envergando o seu vestido de teia de aranha, como na imagem acima. Se eu pudesse escolher uma Jaenelle para o cinema não teria dúvidas em escolher a Evan Rachel Wood, que é bela como um anjo mas que consegue interpretar muito bem personagens com um lado mais negro e perigoso.

Katniss Everdeen

Trilogia Os Jogos da Fome (Os Jogos da Fome, Em Chamas, A Revolta).

Livros 2011

Imagens daqui e daqui.

Quando peguei no “Os Jogos da Fome” não pensei que fosse gostar tanto de Katniss Everdeen. Normalmente as personagens da literatura infanto-juvenil pecam pela sua imaturidade (ou pura burrice) mas no caso dela é a sua imaturidade, a sua pureza, que joga a seu favor. Não que ela seja naïve, nada disso, mas porque ela faz o que é o correto, quando tudo a empurra para não o fazer. E como a história é contada através dela, estamos agarrados à sua perspectiva das coisas: à sua insegurança, aos seus terrores, à confusão e incompreensão das situações.

Para o filme que estreará em Março de 2012 foi escolhida a atriz Jennifer Lawrence para o papel de Katniss e não poderia ter sido uma escolha mais perfeita, na minha opinião. Além de jovem e bonita, a Jennifer é uma excelente atriz que dará o corpo e a emoção necessárias à personagem.

Yasmeen “Lady Corsair”

Saga The Iron Seas (The Iron Duke e Heart of Steel)

Livros 2011 (2)

Imagens daqui e daqui.

Lady Corsair é a aeronave pilotada por Yasmeen mas todos  conhecem-na pelo nome da aeronave. Yasmeen é uma personagem misteriosa e magnética, acima de tudo segura de si, que ama a sua liberdade e que é respeitada pela sua tripulação. Ser uma mulher capitã de uma aeronave não é nada fácil num mundo perigoso como é no “The Iron Seas” e Yasmeen é uma capitã bem sucedida pois tem a coragem de aceitar trabalhos que mais nenhum capitão aceita fazer. Grande parte do seu mistério está na sua capacidade física de se mover depressa e de forma acrobática. É descrita como tendo olhos verdes de gata e por tapar a ponta das orelhas com lenços coloridos. Yasmeen não pretende subjugar-se a um homem, preferindo por isso estar sozinha e é nesses termos que ela se apaixona por Archimedes Fox, que se apresenta como igual e tão destemido como ela perante o perigo.

Depois de muito ponderar sobre quem seria a Lady Corsair ideal escolhi a atriz Eva Green, que entrou recentemente na série Camelot, como Morgana. Foi esse papel (na qual ela foi a única personagem de jeito) assim como a sua interpretação no filme “O Reino dos Céus”, de Ridley Scott, que me convenceram que a Eva seria capaz de interpretar uma Lady Corsair credível.

Sookie Stackhouse

Saga Sangue Fresco (Laços de Sangue, Sangue Mortífero e Segredos de Sangue)

Livros 2011 (3)

Imagens daqui e daqui.

Não é segredo que a Sookie Stackhouse é uma das minhas personagens favoritas da ficção. A forma muito humana e corajosa com que lida com tantos elementos sobrenaturais e o seu bom humor tornam a Sookie uma personagem muito próxima de nós, leitoras. Ela ainda tem um caminho a percorrer (ou a terminar…) quanto à vida, à profissão, à familia e ao amor e continuo a gostar da viagem dela, nos livros.

Gosto muito da Anna Paquin e da sua interpretação na série de TV mas, quando estou a ler, imagino a Sookie como alguém parecido à Amanda Seyfried. Isto por causa de um pormenor muito idiota: a Amanda Seyfried entrou no “Mean Girls” há uns anos e a personagem dela previa o estado do tempo nos seios (!!!). Ora a Sookie é alta, loira, de olhos azuis e mamalhuda e não sei porquê lembro-me sempre da Amanda e das mamocas dela.

 

Próximo Balanço 2011: Personagens masculinas

23.12.11

Série: Jogos da Fome (#2 de 3)

~~Esta opinião contém MUITOS spoilers.~~
Resumo: Depois de ter ganho os Jogos da Fome, Katniss está de regresso ao Distrito 12 e a tentar recuperar a sua vida anterior mas nada está na mesma: o Gale está a trabalhar nas minas e não pode caçar, ela e a sua família vivem agora na aldeia dos vencedores, assim como a família do Peeta. Apesar de o ter salvo, Katniss limita as suas conversas com Peeta ao mínimo possível mas isso irá mudar agora que têm de fazer o tour pelos distritos e continuarem com a mentira que estão apaixonados. É com a visita do Presidente Snow que Katniss toma conhecimento de que a sua estratégia das bagas foi vista por alguns distritos como um acto de rebeldia, um desafio ao Capitólio e que, por isso, deve interpretar no seu melhor o papel de vencedora apaixonada. De regresso ao Distrito 12 Katniss descobre através de duas fugitivas como é que os rebeldes vêm a Katniss como símbolo da revolução e porque é que o presidente Snow a vê como uma ameaça. Além disso os rebeldes acreditam na existência do Distrito 13, apesar de tudo fazer crer que este ficou totalmente destruído na guerra. É então que a maior surpresa de todas acontece: em comemoração do 3º Quarteirão dos Jogos da Fome, todos os anteriores tributos vencedores deverão ser novamente sorteados e Katniss e Peeta voltam novamente à arena para uns Jogos muito diferentes dos anteriores.
Expectativa: Como o livro do meio da trilogia, não esperava que fosse grande coisa, principalmente quando é normalmente apontado, para quem já leu tudo, como o menos favorito dos três.
Opinião: Vou começar a minha opinião com a opinião de outras pessoas com quem falei: É um livro que podia ter dispensado muitas partes ou ser assimilado pelos outros dois. Pessoalmente não concordo. Gostei muito deste livro e compreendo a necessidade de criar 3 livros. Enquanto que no primeiro livro conhecemos o mundo de Katniss e vemo-la passar de desconhecida e possível “carne para canhão” a vencedora dos Jogos da Fome, neste 2º livro temos a reação de quem esteve de fora e a forma como a sua atitude acendeu a chama da rebeldia. É o início da revolução que retrata este livro.
ADORO toda a crítica política e social dos Jogos da Fome e neste “Em Chamas” essa crítica é mais frontal e crua que no livro anterior: as pessoas do Capitólio vivem na abundância, enquanto os restantes distritos passam fome, e desconhecem (ou simplesmente não querem saber) como vivem mal as pessoas dos outros distritos. Os media como manipuladores da opinião. Os Jogos, a fome e a violência como forma de manterem reféns populações inteiras.
A manipulação sobre Katniss ganha novas proporções: Ela ainda está rancorosa com Haymitch e Peeta com a pseudo-paixão na arena e agora temos o Snow a tentar, através do medo, que ela não instigue à rebeldia e os outros tributos que mais parecem querer ajudá-la que matá-la, o que não faz muito sentido, até ao fim do fim do livro. Nós leitores vivemos através dos olhos dela essa manipulação, desconhecemos todos os factos, tudo o que se passa em redor dela e por isso “Em Chamas” é como um grande puzzle que só faz todo sentido no fim.
Então, porque é que eu dei apenas 4 estrelas a este livro se gostei tanto dele? Fácil: Casamento, bébé, “tenho que proteger o Peeta, tenho que salvar o Peeta”. Aaahh, triângulo amorosos, odeio-os. Detesto ter que gramar com a Katniss constantemente a pensar no Gale quando está fora da arena e no Peeta quando está na arena, ao ponto de me dar vómitos. Não gosto desta telenovela mesmo que compreenda que é parte essencial para que Katniss evolua como personagem.
Em conclusão, eu gostei muito do “Em Chamas”, pois é um elo essencial nesta trilogia.
Pontos positivos: As reviravoltas, a crítica política e social, as excelentes personagens secundárias.
Pontos negativos: “Salvar o Peeta”, “proteger o Peeta”, “ai o Gale” e os momentos “emo” como por exemplo a reação que teve quando soube que ia regressar à arena.
Estado de espírito: Bom, apesar de andar um pouco stressada nesta altura do ano. Foi um bom escape!
Fez-me refletir sobre: Sobre o quanto os nossos políticos e meios de comunicação manipulam a nossa informação, para que sejamos constantemente “gado manso”, que não reage mesmo quando temos de enfrentar o matadouro.

14.12.11

Ao contrário do que aconteceu com o Verão Temático, a leitura temática para este Outono não correu muito bem. Dos 12 livros que tinha à minha disposição apenas os da Meljean Brook foram satisfatórios em termos de steampunk.
Here There Be Monsters, The Blushing Bounder, The Iron Duke e o Heart of Steel são os dois contos e dois romances da Meljean Brook que realmente me deram imenso gozo em ler, pois o seu universo complexo, com máquinas voadoras, carros a vapor, próteses mecanizadas, alterações genéticas e outros forneceram-me tudo aquilo que eu procuro no género.
Já no caso do Soulless, apesar de ter alguns elementos steampunk (dirigíveis e pequenos objectos mecanizados) considerei-o mais um romance paranormal, pois toda a acção é sobre o que acontece a lobisomens e vampiros.
Por fim o The Anubis Gates, que me surpreendeu da forma mais negativa possível: sendo constantemente referido como uma obra steampunk, não lhe encontrei nenhum elemento que indicasse o género.
Comecei recentemente o The Native Star. Até ao ponto onde estou na leitura ainda só falou de magia, por isso aguardo com expectativa porque é que este também é um livro mencionado como steampunk.
De fora ficaram outros livros que poderiam ter sido melhores opções, como por exemplo o Leviatã.
Todos aqueles que não foram lidos, tentarei lê-los num futuro próximo, sem o compromisso de pertencerem a esta leitura temática.
De positivo ficou o texto da WhiteLady3 sobre o steampunk e a sua companhia, assim como o da Joana Lima, em algumas destas leituras.

11.12.11

SoullessLido em Inglês

Resumo:
Alexia Tarabotti é uma solteirona inglesa de ascendência italiana. Além disso não tem alma, pormenor que não a incomoda muito mas que significa que ela é um dos poucos prenaturais existentes em território britânico, capaz de neutralizar os poderes de qualquer vampiro, lobisomem ou fantasma. Por isso mesmo não é difícil Alexia meter-se em sarilhos com qualquer uma destas entidades sobrenaturais, dando muitas dores de cabeça a Lord Maccon, o macho Alfa da matilha de Lobisomens de Londres e chefe do BUR (Bureau of Unnatural Registry). Quando Alexia mata acidentalmente um vampiro dá-se início a uma investigação sobre o aparecimento destes vampiros mal vestidos e mal educados, o desaparecimento de vampiros e lobisomens solitários e uma sociedade secreta de cientistas com uma curiosidade científica muito pouco ortodoxa.

 


Expectativa: Não tinha grande expectativa (e talvez melhor assim). Apesar das boas opiniões de pessoas cujas opiniões valorizo pressenti que não seria bem o meu tipo de leitura de eleição.

Opinião:
Ora aqui está uma opinião difícil de escrever porque tanto adorei como detestei este livro, pelas razões que vou passar a explicar.
O primeiro impacto que tive com Soulless foi a linguagem. Já é um bocadinho complicado para mim ler em inglês (mas até me desenrasco relativamente bem) mas a autora tentou ser fiel ao que seria a linguagem dos ingleses do séc. XIX, recorrendo a vocabulário mais rebuscado e pouco usual. Por isso mesmo dei por mim a não perceber certas piadas e a ficar frustrada com isso. O tipo de humor é “nonsense” e que funciona muito bem sendo, sem dúvida, um dos seus pontos fortes. Tudo parece um pouco bizarro: uma senhora inglesa com vestidos elaborados a matar um vampiro com um acessório para prender o cabelo e fingir um desmaio para pouco depois beber uma chávena de chá enquanto fala com dois lobisomens.
A seguir é a criatividade. Apesar de retratar vampiros, lobisomens e outras entidades sobrenaturais integrados na sociedade (Olá Sangue Fresco!), esta é uma sociedade do séc. XIX, uma versão alternativa à nossa em que os sobrenaturais se revelaram ao mundo durante o Renascimento e por isso a sua tecnologia é mais desenvolvida para a época. A Gail Carringer conseguiu surpreender-me várias vezes, tanto com o conceito de “prenatural”, ou sem alma, ou por ter adoptado vampiros e lobisomens sob a sua forma mais tradicional: não podem ver o sol, animais noctívagos e que enlouquecem com a lua cheia. Também gostei bastante do mistério no livro que, apesar de pouco elaborado e até um pouco previsível apresentou-se como suficientemente interessante e diferente de outros que já tinha lido.
O que eu não gostei muito foi do romance. Porque este livro é, na sua forma mais simples, um livro de literatura romântica. Um daqueles muito fraquinhos e cheios de clichés que me fazem ranger os dentes.
Alexia é o cliché de “menina inteligente e feia”: por ser inglesa mas de ascendência italiana tem um nariz aquilino e a pele mais escura, deixando-a de fora dos padrões de beleza aceitáveis. Basicamente Alexia acha-se feia e esse facto é-nos repetido, mencionando ou a pele ou nariz, vezes e vezes sem conta. As observações acutilantes de Alexia perante as situações são bem divertidas mas, ao contrário do que a autora nos quis fazer acreditar, não achei a Miss Alexia Tarabotti nada de inteligente por aí além. Apenas metediça. O romance entre ela e Lord Maccon oferece-nos momentos muito interessantes e adorei a forma como os dois interagem. Lord Maccon é o primeiro lobisomem que eu gostei realmente de ler e um bom herói romântico: forte, grande, teimoso, alfa e paciente. É que eu tenho este problema: quando passam o livro inteiro a dizer-me que certa pessoa é feia e a escritora não a consegue dotar (na minha opinião) com a devida inteligência, apesar de ter tentado, é-me muito difícil perceber o que é que o herói romântico vê nela. Tudo me pareceu muito forçado, muito óbvio e sem grandes obstáculos. O final foi perfeito, demasiado perfeito para o meu gosto.
Os personagens secundários só existem para que os principais pareçam melhores. O Professor Lyall e a Miss Hisselpenny são o exemplo disso, assim como as duas irmãs bonitas e burras de Alexia. O Lord Akeldama é a personagem gay do livro (ai, os estereótipos).
Em conclusão, Soulless é um livro romântico e levezinho, com um mistério e alguma acção. É um bom livro para quem gosta do chamado romance paranormal ou histórico e uma excelente introdução ao steampunk pois tem muito pouco mas o suficiente para aguçar o apetite por mais. É também um bom primeiro livro para uma autora que acredito que será capaz de fazer melhor.

Pontos positivos:
O humor e a criatividade, os elementos steampunk, o Lord Maccon.

Pontos negativos:
A previsibilidade da história e do romance. Cada cena era um momento “ó não, lá vão eles sentarem-se e conversar durante o chá”. Tudo me pareceu uma sequência de diálogos interrompido apenas por três ou quatro cenas de acção.

Estado de espírito:
Boa, apesar de este não ser bem o livro que me apetecia ler agora. No entanto, e já na fase final da leitura, ajudou-me bastante a não pensar em nada.

Fez-me refletir sobre:
Até os seres sobrenaturais precisam de preencher papelada. As miúdas feias também têm direito a divertirem-se.
Nota: Este livro foi emprestado pela WhiteLady3.

06.12.11

O meu teaser de 6 de Dezembro de 2011: 
"Miss Tarabotti interrupted him again. "Please, Lord Akeldama, I do not mean to be rude, but the homunculus simulacrum?"
Pág. 251, "Soulless" de Gail Carringer

Regras:
  • Pega no livro que estás agora a ler (escolhe um se estiveres a ler vários ao mesmo tempo);
  • Abre na página onde paraste a leitura;
  • Escolhe e partilha duas frases dessa página.
Nota: 
  • Nada de frases muito reveladoras do enredo! A ideia é espicaçar o interesse pelo livro, não é destruir a leitura futura de outros leitores. 
  • Além da página, coloca também o título e o autor do livro. Assim outros poderão adicionar o livro à sua lista de leituras futuras, caso gostem do vosso teaser.
  • Quem quiser participar pode deixar aqui no blog um comentário com o vosso teaser ou o link para o teaser no vosso blog.
Teaser Tuesdays é um meme de livros promovido pelo blog Should Be Reading. O meme aqui apresentado é uma modificação mas fiel ao espírito do meme original.

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