31.12.11
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31.12.11
30.12.11
As estantes lidas em 2011 (incluindo contos) foram:
Uma grande surpresa que tive ao fazer este balanço foi perceber a quantidade de livros de Romance Paranormal que tinha lido este ano, porque não me pareceram assim tantos, no entanto é também verdade que cheguei a um ponto que só me apetece ler histórias com pessoas normais. Estou numa espécie de dieta de paranormal que, considerando as opções do que ainda tenho para ler, não irá durar muito tempo. Tentei contrabalançar essa minha tendência organizando duas leituras temáticas mas, alguns livros que escolhi para essas leituras eram também, na minha opinião, romances paranormais.
Próximo (e último) post: Balanço de 2011: os números.
30.12.11
Escolher as minhas personagens masculinas favoritas deste ano não foi difícil mas escolher as suas personificações humanas (para aqueles que ainda não as têm) foi. Houve muitos candidatos, muitas boas escolhas das quais desisti depois, outras tantas que seriam perfeitas para outras pessoas mas não para mim. Por isso preferi escolher aqueles que mais se parecem com o personagem que imaginei enquanto lia.
Lord Maccon é o lobisomem Alpha da alcateia de Londres e chefe do BUR (Bureau of Unnatural Registry). Tem por isso a capacidade de transformar apenas a sua cabeça em lobo, mantendo o resto do corpo com forma humana. Tem cabelo escuro e olhos castanhos quando está sem os poderes sobrenaturais e amarelos quando os tem. É grande, forte e deixa escapar, por vezes, o seu sotaque escocês.
Para o representar escolhi o modelo inglês David Gandy, conhecido pelos anúncios da Dolce e Gabanna, porque tem um ar elegante, necessário para vestir bem fatos da época vitoriana, mas tem ao mesmo tempo um ar muito masculino e sedutor.
Ele foi o meu personagem favorito das Trilogia das Jóias Negras. O sofrimento a que foi submetido, o guerreiro em que se tornou, a sua capacidade de resistência ao sofrimento INCRÍVEL, as suas fabulosas asas negras, fizeram-me ansiar por mais e mais Lucivar, que não foi suficiente, na minha opinião. A sério, ele tem asas negras, melhor que isto é impossível.
Depois de muita procura encontrei finalmente alguém com a imagem muito parecida à imagem que criei do Lucivar, o modelo Baptiste Giabiconi. Este belo rapaz é o actual coqueluche do Karl Lagerfelt.
Jackie é uma succubi que tem dois criadores: um anjo e um vampiro. Em termos mitológicos eram ambos anjos mas que seguiram caminhos (decadentes) diferentes. Noah é um anjo condenado a viver na Terra e a fazer sexo uma vez por mês. É lindo e loiro e angelical ao mesmo tempo que é muito sensual. Zane é um vampiro, perigoso e muito misterioso. Ele esconde por debaixo da sua gabardine as suas belas asas negras.
Escolhi para o Noah o actor Jesse Spencer, conhecido pelo seu papel na série de TV “Dr. House” e o para Zane o actor Taylor Kitsch que fez de “Gambit” no filme “Wolverine”. Ambos são homens muito bonitos e ambos parecem ser dois opostos da mesma moeda.
Destaco o prior Philip porque foi o meu personagem favorito do início ao fim do “Os Pilares da Terra”. Adorei a sua inteligência e a forma ardil com que deu volta a situações tão difíceis sem comprometer os seus valores ou moral.
Na série foi representado pelo o actor Matthew Macfadyen, que inicialmente me provocou alguma desconfiança (tinha as expectativas muito altas) mas que acabou por o interpretar muito bem.
O Gerald Butler entrava em quase todas as listas de candidatos a personagens que “googlei”. Bastava perguntar sugestões e havia sempre alguém a dizer “e que tal o Gerald Butler? de kilt? Nú?” Bem, tendo em conta o tamanho e versatilidade do actor acho que ele faria um perfeito Rhys.
O Rhys Trahaearn não é o personagem masculino mais agradável de se ler, ou o mais sedutor, mas ele tem algo de magnético no seu silêncio e na sua bruteza que o torna irresistível. É persistente, forte e um ex-comandante de um navio pirata. E por tudo isso é que é um dos meus personagens favoritos.
O maior aventureiro da saga “The Iron Seas” chama-se Arquimedes Fox. É atraente, charmoso, divertido e destemido. É viciado em adrenalina e tem uma coleção enorme de casacos vistosos. Também é uma super-estrela porque as suas aventuras, escritas pela irmã, são conhecidas em todo o mundo livre da Horde. O melhor é mesmo o seu sentido de humor.
Apesar de o Josh Holloway ser um bocadinho mais velho do que o Arquimedes que eu imaginei, é aquele que talvez o melhor conseguiria interpretar. Bastava aparecer, ser divertido e charmoso, pois bonito e atlético já ele é.
Ai a escolha mais difícil de todo o sempre…
Jamie Fraser foi um dos heróis românticos mais apaixonantes que eu li DESDE SEMPRE! Ele é o “prato completo” de tão perfeito que é. É descrito como alto, escocês e ruivo, masculino, com sobrancelhas grossas mas com um olhar meigo e com um sorriso “maroto”. Digo-vos, tal homem não existe e nunca irá existir porque iria destruir o gosto para outros homens.
Depois de MUITO pesquisar, decidir e testar várias hipóteses escolhi o moreno Henry Cavill para o meu Jamie, porque de certa forma (o olhar acho eu) foi aquele que mais se aproximou do Jamie Fraser que imaginei. Agora ponham-no ruivo e façam o filme!
Eric Northman é o melhor anti-herói romântico de sempre! Um vampiro viking com mais de 1000 anos, que era um guerreiro durante a sua vida e um empresário em Shreveport na sua morte. Ele é muito alto, loiro de cabelos muito compridos, forte, líder, perigoso e terrivelmente bom entre os lençóis, segundo a Sookie Stackhouse. É tão complexo como é velho e o meu personagem masculino favorito nos livros Sangue Fresco.
Ele é interpretado na série de tv “True Blood” pelo actor sueco Alexander Skarsgard e ele é tão perfeito como Eric Northman que é quase impossível encontrar fanart que não tenha a cara dele a personifica-lo.
Próximo post: Balanço de 2011: as estantes.
26.12.11
Vou dar início ao meu Balanço de Leituras de 2011 falando um pouco sobre as personagens femininas dos livros que li. Não é segredo que prefiro heroínas fortes e corajosas como personagem principal e este ano tive a sorte de “conhecer” certas meninas e senhoras de grande valor, que me fizeram rir, chorar, que me ensinaram pelo exemplo o que se deve ou não fazer.
Imagem daqui.
Estas três senhoras sentem-se amarradas à sociedade em que vivem, uma sociedade que se divide entre brancos e negros, quando na verdade as suas vidas estão tão interligadas. Correm um risco tremendo, que até pode acabar com suas vidas, quando decidem contar num livro as histórias do dia-a-dia das criadas negras e das suas senhoras brancas. Esse pequeno passo dá origem a uma transformação, uma de muitas que decorreu naquela época, para acabar com o medo, o preconceito e com a desigualdade.
Escolhi uma das imagens do filme (que ainda não vi) porque quando li o livro já conhecia quem eram as atrizes que iriam interpretar estes papéis. No entanto a Skeeter, na minha cabeça, é bem diferente da atriz escolhida para o papel.
Imagem daqui.
Este livro é repleto de personagens femininas, todas elas ricas e interessantes, por isso escolhi estas três gueixas, pela sua relação simbiótica, tão importante para o desenvolvimento de Sayuri. A sua vida não teria sido tão terrível sem Hatsumomo ou tão abençoada sem Mameha.
Inicialmente pensei em destacar apenas a Hatsumomo, por ter sido uma das maiores vilãs que li este ano. Ela é terrível, vaidosa e caprichosa, usando o facto de ser a única gueixa a trazer dinheiro para casa para exigir e maltratar quem ela bem entende mas conseguiu-me fazer sentir compaixão por ela por ser tão infeliz. O seu vazio interior obriga-a a procurar constantemente o amor, que lhe digam o quanto é bela e perfeita. Já Mameha parece satisfeita com sua vida de gueixa, vazia de amor, vivendo à custa de um patrocinador. Entre os ensinamentos de uma e os maus exemplos de outra, Sayuri terá que encontrar o seu caminho, para a sua felicidade.
A imagem escolhida é do filme que adaptou o livro para o cinema.
Imagem daqui.
É estranho fazer o destaque de uma personagem de que não gostei nada na primeira metade da história. Achei na altura que Aliena era muito “masculina” mas neste 2º volume melhorou bastante aos meus olhos, em grande parte graças ao seu relacionamento com Jack. A grande lição de Aliena é a sua perseverança perante as contrariedades da vida, o reerguer-se constantemente perante as constantes derrotas assim como acreditar que pode ser feliz com alguém, mesmo quando essa felicidade pode interferir com a promessa que tinha feito ao seu pai.
Na imagem está a atriz Hayley Atwell que interpretou a Aliena na mini-série de TV baseada no livro. Apesar de também não ter gostado desta atriz, não consegui imaginar mais ninguém que a pudesse interpretar.
O fascinante de Claire Beauchamp Randall Fraser (e sim, todos estes nomes são importantes) é que é uma mulher moderna colocada por acidente no passado, em que tudo é rústico e quase selvagem. Toda a sua história é uma sequência infinita de aventuras e Claire consegue se safar da maior parte delas com inteligência e bom humor. A forma como ela se sente dividida entre o passado e o presente, entre a sua vida anterior e actual, a sua constante luta interior entre esconder o seu segredo ou abraçar completamente um novo amor e uma nova vida é o que torna a Claire tão interessante. Descrita como uma morena de cabelos encaracolados foi difícil encontrar uma atriz que gostasse de ver a interpretar o papel. A atriz mais apontada pelos fãs como ideal é a Rachel Weisz. Se tivesse lido o livro há alguns anos, teria escolhido a Julia Ormond. Para mim já são ambas um pouco “entradotas” para o papel e como fiquei fascinada com a interpretação da Emily Blunt no filme “The Young Victoria”, penso que ela seria a Claire ideal. Na Trilogia das Joias Negras acompanhamos a vida de Jaenelle Angelline desde a sua infância, em que lhe são atribuídos poderes como a nenhuma outra feiticeira, até à sua maturidade, em que assume o papel de Rainha de Terreille. Bela de uma forma quase angelical só os seus olhos azuis revelam toda a profundidade do seu poder e o quanto pode ser terrivelmente perigosa. É esse poder magnético que atrai os homens SaDiablo, que tudo fazem para a amar e proteger. Caracterizada como loira de olhos azuis é normalmente desenhada pelos fãs envergando o seu vestido de teia de aranha, como na imagem acima. Se eu pudesse escolher uma Jaenelle para o cinema não teria dúvidas em escolher a Evan Rachel Wood, que é bela como um anjo mas que consegue interpretar muito bem personagens com um lado mais negro e perigoso. Quando peguei no “Os Jogos da Fome” não pensei que fosse gostar tanto de Katniss Everdeen. Normalmente as personagens da literatura infanto-juvenil pecam pela sua imaturidade (ou pura burrice) mas no caso dela é a sua imaturidade, a sua pureza, que joga a seu favor. Não que ela seja naïve, nada disso, mas porque ela faz o que é o correto, quando tudo a empurra para não o fazer. E como a história é contada através dela, estamos agarrados à sua perspectiva das coisas: à sua insegurança, aos seus terrores, à confusão e incompreensão das situações. Para o filme que estreará em Março de 2012 foi escolhida a atriz Jennifer Lawrence para o papel de Katniss e não poderia ter sido uma escolha mais perfeita, na minha opinião. Além de jovem e bonita, a Jennifer é uma excelente atriz que dará o corpo e a emoção necessárias à personagem. Lady Corsair é a aeronave pilotada por Yasmeen mas todos conhecem-na pelo nome da aeronave. Yasmeen é uma personagem misteriosa e magnética, acima de tudo segura de si, que ama a sua liberdade e que é respeitada pela sua tripulação. Ser uma mulher capitã de uma aeronave não é nada fácil num mundo perigoso como é no “The Iron Seas” e Yasmeen é uma capitã bem sucedida pois tem a coragem de aceitar trabalhos que mais nenhum capitão aceita fazer. Grande parte do seu mistério está na sua capacidade física de se mover depressa e de forma acrobática. É descrita como tendo olhos verdes de gata e por tapar a ponta das orelhas com lenços coloridos. Yasmeen não pretende subjugar-se a um homem, preferindo por isso estar sozinha e é nesses termos que ela se apaixona por Archimedes Fox, que se apresenta como igual e tão destemido como ela perante o perigo. Depois de muito ponderar sobre quem seria a Lady Corsair ideal escolhi a atriz Eva Green, que entrou recentemente na série Camelot, como Morgana. Foi esse papel (na qual ela foi a única personagem de jeito) assim como a sua interpretação no filme “O Reino dos Céus”, de Ridley Scott, que me convenceram que a Eva seria capaz de interpretar uma Lady Corsair credível. Não é segredo que a Sookie Stackhouse é uma das minhas personagens favoritas da ficção. A forma muito humana e corajosa com que lida com tantos elementos sobrenaturais e o seu bom humor tornam a Sookie uma personagem muito próxima de nós, leitoras. Ela ainda tem um caminho a percorrer (ou a terminar…) quanto à vida, à profissão, à familia e ao amor e continuo a gostar da viagem dela, nos livros. Gosto muito da Anna Paquin e da sua interpretação na série de TV mas, quando estou a ler, imagino a Sookie como alguém parecido à Amanda Seyfried. Isto por causa de um pormenor muito idiota: a Amanda Seyfried entrou no “Mean Girls” há uns anos e a personagem dela previa o estado do tempo nos seios (!!!). Ora a Sookie é alta, loira, de olhos azuis e mamalhuda e não sei porquê lembro-me sempre da Amanda e das mamocas dela. Jaenelle Angelline
Trilogia das Jóias Negras (Filha do Sangue, Herdeira das Sombras, Rainha das Trevas)
Katniss Everdeen
Trilogia Os Jogos da Fome (Os Jogos da Fome, Em Chamas, A Revolta).
Yasmeen “Lady Corsair”
Saga The Iron Seas (The Iron Duke e Heart of Steel)
Sookie Stackhouse
Saga Sangue Fresco (Laços de Sangue, Sangue Mortífero e Segredos de Sangue)
Próximo Balanço 2011: Personagens masculinas
23.12.11
20.12.11
Pois é, o Ikea tem um blog em português. Espero que seja um bom complemento ao site e nele vir a encontrar boas dicas, ideias e informações de promoções.
14.12.11
11.12.11
06.12.11
"Miss Tarabotti interrupted him again. "Please, Lord Akeldama, I do not mean to be rude, but the homunculus simulacrum?"
Pág. 251, "Soulless" de Gail Carringer
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