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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

15.06.11

Este texto é acima de tudo um desabafo contra o plágio. A qualquer um de nós que tenha um blogue, no qual escreve conteúdo original, mais cedo ou tarde irá ser plagiado. E plagiar, nem que seja o resumo de um livro, é a maior demonstração de desrespeito pelo plagiado. Não interessa que aquela pessoa passou umas horinhas valentes a pensar no conteúdo e forma daquele texto. "Olha que bonito, vou copiar isto e meter no meu blogue, nem fica a saber". Mas ficamos.
Quando, no passado verão, plagiaram os conteúdos que passei horas a traduzir e a escrever para um outro blogue onde faço a gestão de conteúdos, fiquei fula!! E magoada.
Primeiro, porque o blogue que plagiou tinha logo a seguir às boas vindas a informação que, qualquer conteúdo que fosse copiado, estaria a infringir os direitos de autor. Ora, ora! Então eles podem copiar mas ai de quem copie os dele.
Segundo, e como já referi, a indiferença pelo trabalho que aqueles textos copiados tinham dado a escrever. E pelo facto de assinarem com o nome deles, como se tivesse sido escrito por eles.
Tomei as devidas providências: protegi o blogue com uma licença de copyright semelhante à que tenho aqui no blogue, escrevi uns Termos e Condições para quem quisesse copiar a informação do blog saber como o fazer, assim como um código de conduta. E preparei-me para o pior, que acabou por não acontecer.
Talvez por isso que, ao ver uma vez mais outro plágio, não consiga ficar indiferente. Adoro e respeito o trabalho que a Estante de Livros faz. Primeiro porque conheço a pessoa por detrás do blogue, depois porque sei que o conteúdo é original.

Cara "A Rapariga dos Livros" eu sei que ser original é desgastante, mas ao menos podia ter creditado a "Estante dos Livros" pela bibliografia do George R. R. Martin, não? E sim, sabemos que a dita informação está na Wikipédia, mas não estão os títulos dos romances em português, como está na Estante de Livros. É que até as formatações estão iguais! Vejamos:


Bolinhas e sublinhados e itálicos iguais!! 
Eu sei que a Internet é enorme e que nunca pensou que a encontrássemos. Mas encontrámos e é triste!
É triste porque pessoas como eu, a Célia e outros tantos que amamos ler e que gostamos de partilhar esse amor escrevendo opiniões originais nos nossos blogues, perdemos a vontade e a motivação de o fazer quando surgem noutros dez blogues um texto igual ao nosso. Quando deixarmos de escrever porque ficamos simplesmente fartos, de onde vão plagiar a seguir? E quando for a vossa vez de serem plagiados, já pensaram como vão reagir? Ou como se vão sentir? E que tal pararmos de pensar que os outros são parvos e não percebem ou descobrem? E que tal sermos, sei lá... originais?! Hum?!

14.06.11

Série: Jogos da Fome (#1 de 3)


Resumo: Numa América do Norte pós-apocalíptica, agora conhecida por Panem, Katniss Everdeen é uma adolescente do distrito 12, um dos mais pobres, onde todos os dias sai para caçar ilegalmente e assim garantir alguma comida à sua família. A história começa no dia do sorteio para os Jogos da Fome, um evento sangrento que obriga que dois jovens de cada distrito a lutar numa arena, até à morte. Por um azar do acaso a irmã de Katniss é sorteada mas esta oferece-se para ir no seu lugar. Katniss e Peeta, o filho do padeiro, são então levados para o Capitólio onde são preparados para os Jogos. No entanto, uma revelação por parte de Peeta, e com o apoio de Haymitch, poderá garantir a sobrevivência não de um mas de dois tributos. Tudo dependerá da forma como jogarem nos Jogos da Fome.

Crítica: Tomei conhecimento desta trilogia o ano passado, no dia em que foi publicado o último livro "Mockingjay". A minha timeline americana, com quem normalmente falo de Sangue Fresco estava eufórica e bastou perguntar do que falavam para ter todas as respostas que procurava. Apesar de ser um livro que foi comercializado como juvenil (young adult) a verdade é que os Jogos da Fome são muito mais do que isso, e ainda bem. É uma distopia que tem um tema cruel como base e todo o livro está bem pensado, o mundo bem concebido e é credível. A leitura é altamente viciante, mesmo naquela parte de preparação para os jogos em que eles não fazem mais nada senão comer (ok, fazem outras coisas mas parece que só pensam em comida). Durante boa parte do livro pensei: "Hum... a Katniss parece-me estranhamente familiar." Mas foi só quando entrou na arena que consegui perceber com quem era parecida: Lara Croft, dos jogos Tomb Raider. Para quem jogou (como eu) sabe o que é passar horas a correr, a pular e a descobrir coisas com a Lara. A sensação de ler este livro é muito semelhante: trepamos às árvores, caçamos, comemos, fugimos e atacamos com a Katniss. Passamos o período de duas semanas na arena nos pensamentos dela mas, ao contrário de outros livros que li, não é maçudo ou estilo "guião de filme". É neste pormenor que eu dou mais uma estrela em comparação, por exemplo, com o Carbono Alterado, outro livro de FC que gostei bastante mas que tornava-se confuso nas cenas de acção. Quanto à história romântica, que não é bem romântica mas é... é interessante e necessária. É o que por vezes move as personagens numa determinada direcção. Acho que tem várias interpretações e por isso é que eu gostei do relacionamento romântico. Todos os capítulos terminam num "clifhanger" assim como o final mas nem isso me deixou stressada. Gostei mesmo muito deste livro.
Pontos positivos: A escrita, o mundo criado e as motivações altruístas de Katniss. Uma heroína completa na minha opinião.
Pontos negativos: Não tem.
Fez-me reflectir sobre: Fome, sobrevivência, política manipulativa.
Nota: A trilogia vai ser adaptada ao cinema e gostei muito da escolha para Katniss, a talentosa Jennifer Lawrence. Fico também ansiosa pelo filme!

14.06.11

Resumo: Skeeter, Aibileen e Minny são 3 mulheres que vivem em Jackson, Mississipi (EUA) na década de 60. Decorrendo no início de uma época de grandes transformações sociais e políticas, a história destas 3 mulheres mostra-nos como como é cruel e devastador para ambas as partes a contínua segregação entre negros e brancos. Aibileen decide aceitar a proposta de Skeeter e isso vai originar uma série de eventos em cadeia que vai modificar a vida de todas as mulheres desta cidade.

Crítica: Este livro é formidável. Não sou grande fã de histórias sobre a segregação, por serem tão incómodos, mas “As Serviçais” fá-lo de uma forma suave, meiga, sem deixar de ser real. Contando o dia-a-dia de cada personagem, ficamos a conhecer o quanto era cruel e abusivo a imposição de determinadas regras por parte dos brancos sobre os negros e a forma digna como estes resistiam em silêncio contra essas crueldades e o medo contínuo em que viviam. Tem passagens tão emocionantes, momentos hilariantes e tantos outros cheios de tensão. Acima de tudo, nunca é aborrecido, moralista ou previsível deixando-nos a nós, leitor, à vontade de tirar as nossas próprias conclusões.

Expectativa e estado de espírito: Esperava um bom livro, considerando que me tinha sido recomendado pela Safaadib. Agora irei sempre concordar com as suas sugestões. Quanto ao meu estado de espírito era bom, acho que foi o livro certo na hora certa.

Pontos positivos: o tema, o bom humor, o final agridoce.

Pontos Negativos: Não tem.

Fez-me reflectir sobre: Como é fácil magoar alguém, até nas pequenas atitudes, porque temos medo de ir contra o que a sociedade nos ensinou ou mesmo contra aquilo que nos deixa confortável, só para melhorarmos a vida de outrém.
Título Original: The Help

Nota: O trailer do filme baseado neste livro:

06.06.11

Resumo: A história começa no dia da revelação dos Metamorfos ao mundo. No Merlotte’s, Sam e outros acompanham a Revelação transformando-se eles também nas suas formas animais. No entanto, e embora tudo pareça decorrer tranquilamente, Arlene (que é agora uma fanática da Igreja da Irmandade do Sol) reage mal à revelação e despede-se. A mãe de Sam leva um tiro do marido e Sam vê-se obrigado a tirar uns dias para acompanhar a família. Pede a Sookie para tomar conta do bar que o faz com algum esforço extra (mais responsabilidades e menos mãos para ajudar) quando o pior acontece: Crystal, a sua cunhada de quem o Jason se tinha separado após ter descoberto que esta o traía, é encontrada cruxificada no estacionamento do Merlotte’s. Mas nem só de metamorfos trata esta história: as fadas estão mais presentes do que nunca na vida de Sookie e não se trata apenas do avô Niall (mas muito por culpa deste). Quanto aos vampiros, Eric arranja um estratagema muito seu de garantir que a Sookie é sua e que mais ninguém tem autorização de lhe pôr um dedo em cima, algo que surpreende e parece não agradar muito a Sookie. Nada disso irá interessar no final do livro, quando rebentar a guerra das fadas e em que tudo o que interessará a Sookie e companhia é sobreviver.
Crítica: Neste livro há vários enredos a decorrerem em simultâneo num muito curto espaço de tempo (3 dias se não me engano) o que torna tudo muito confuso e exasperante de seguir.
Morte da Cristal: A forma bizarra como a Cristal é encontrada e como a vida do Jason está sempre entrelaçada na sua, mesmo quando a Sookie tenta não se envolver.
Guerra das fadas: O avô Niall e os que estão contra eles. A guerra deve-se a ideias opostas sobre se devem ou não misturarem-se com humanos.
Sookie e Quinn: Acho que ainda não foi o ponto final para estes dois. Ele confronta-a e a forma como ela terminou o relacionamento.
Sookie e Eric: Ela tenta adaptar-se à ideia de estar “casada” com ele. Há toda a cena da faca cerimonial que decorre em frente ao Victor para que este não tome a Sookie.
Arlene e a Irmandade do Sol: Arlene engendra com a ajuda de outros o homicídio da Sookie.
FBI: O FBI procura a Sookie para perceberem como é que ela e o Barry encontraram tantos sobreviventes depois das explosões no hotel.
Senti que, ainda estava a assimilar os efeitos de um certo evento, já outro estava a decorrer, não permitindo à Sookie (e a nós leitores) tempo para digerir o sucedido. Achei que o grande tema deste livro é sem dúvida a falta de controlo. A Sookie tem medo e sente uma grande falta e controlo em viver a sua vida, por estar tão embrenhada no mundo sobrenatural. Quando terminei o livro achei que a Sookie se tinha deixado vitimizar mas agora vejo que não, ela simplesmente não teve escolha para escapar de tudo aquilo. A Sookie não tem escolha: não pode fugir do dom, não pode fugir da sua linhagem de fada, não pode fugir da atracção que exerce sobre os sobrenaturais. Ela tenta agarrar-se ao seu lado humano mas o seu lado sobrenatural acaba sempre por alcança-la.
Pontos positivos: Sookie e Eric. Todas as cenas entre ambos. O que ele diz e ela não diz.
Pontos negativos: A aparente cobardia da Sookie. O excesso de acontecimentos.
Fez-me reflectir sobre: mortes injustas.

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