30.03.11
Esta imagem fez-me suspirar... Ainda vai demorar uns tempos até ter dinheiro suficiente para comprar as tintas e pintar...
Pode ser consultado aqui.
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30.03.11
Esta imagem fez-me suspirar... Ainda vai demorar uns tempos até ter dinheiro suficiente para comprar as tintas e pintar...
Pode ser consultado aqui.
30.03.11
30.03.11
29.03.11
29.03.11
Sempre quis ser secretária. Acho que nunca ponderei outra profissão sequer. É algo que gosto de fazer, sinto-me confortável, divirto-me, encontro desafios todos os dias. Outros não aturariam o que eu aturo, mas quem corre por gosto não cansa, não é assim?
Quando terminei o 12º ano achei que tinha tudo o que precisava para ser uma boa secretária. No entanto, os meus pais insistiram que fosse tirar uma licenciatura, que era melhor, etc, etc... Depois de analisar o assunto, concorri para Assistente Administrativa em Portalegre e acabei por terminar o bacharelato e tirar a licenciatura em Assessoria.
Arranjei logo emprego. Nunca estive um dia desempregada. A grande maioria dos meus colegas também ficaram a trabalhar imediatamente. É aquilo que eu chamo de uma licenciatura adequada ao mercado de trabalho existente. Quantas licenciaturas se podem gabar do mesmo?
No entanto nunca fui doutora na boca de ninguém. Não me importo (até prefiro) mas irrita-me completamente esta ideia de haver profissões mais nobres que outras. Se é advogado, economista ou até professor, é doutor. Eu sou sempre a Telma. Porque a secretária serve os outros, não se vai chamar de doutora a quem serve, não é?
O problema (e é aqui que eu quero chegar) é quando se mistura estes tratamentos sociais com a com a ideia de que uma determinada profissão precisa ou não de ter ou não uma formação superior.
Em resposta a este texto, deixei o meu comentário esclarecendo a minha posição sobre o assunto. A uma resposta educada ao meu comentário segue-se outra, claramente preconceituosa, onde é colocada em causa a necessidade de haver ou não administrativos com licenciatura.
Ora eu nunca coloquei em causa a qualidade do trabalho dos meus colegas com 12º ano. A desenvoltura vem da personalidade de cada um, o know-how com a experiência. Agora achar que esses argumentos são o suficiente para justificar a existência de um curso superior é ridículo e preconceituoso, principalmente quando o mercado de trabalho já provou que tem necessidade de pessoas formadas na área.
Na entrevista para o meu emprego actual concorri directamente com professores e uma série de licenciados de outras áreas assim como pessoas apenas com o 12º ano. Eu sei porque perguntei isso à psicóloga que me fez a entrevista. Fui sincera: tirei o curso porque gosto da profissão e acredito na formação académica que tive. E aqui estou eu. Onde trabalho tenho colegas licenciadas (que trabalham com os directores de topo) e outras com apenas o 12º ano. Não me sinto superior a ninguém quando tiro fotocópias ou faço arquivo, mas sou eu que desenrasco as chamadas telefónicas em inglês ou que tenho o know-how para preparar um evento em maior escala que uma reunião.
Se o mercado ja demonstrou o que quer, para quê continuar a pôr os preconceitos pessoais à frente, como argumentos? Na minha opinião, um dos problemas do nosso país é haver tantos "doutores" desempregados, em áreas sobrelotadas, quando poderiam tirar formação noutras áreas, como a minha, e terem empregos reais.
Para rematar, há pouco tempo num jantar elogiaram-me a minha escola ainda antes de saberem que eu lá tinha estudado. Pela qualidade de formação que oferecia. Para quem estiver interessado, aqui fica a página da ESTG de Portalegre.
26.03.11
Teve início na 5ª feira a primeira fase das obras: destruir a casa.
Hoje fui lá e estive com o electricista e empreiteiro. Marcámos todos os roços (mais 330€) e toda a parte electrica e de canalização. Apesar de cansativo, sinto-me calma. Há tanta coisa que pode correr mal com as obras mas o facto de já ter pensado e decidido tantas coisas com antecedência, incluíndo coisas absolutamente aborrecidas como as tomadas ou canalização, ajudou imenso.
Agora só tenho que confiar. Confiar que vão fazer um bom trabalho e acreditar que vou ficar com a casa impecável e pronta a pintar. Confiar na seriedade de ambos e na experiência que têm.
Tenho mesmo que parar de pensar no dinheiro que estou a gastar. Eu sei que custa não pensar nisso mas, o pequeno empréstimo que fiz foi para isto mesmo, passei por 4 orçamentos e muitas horas de conversa com "obrais" para estar a duvidar da minha decisão. Eu tomei a melhor decisão possível, em termos de materiais e mão-de-obra que pude considerando o dinheiro que recebi. Ponderei, poupei e agora estou aqui e não há como voltar atrás.
Ontem ouvi um bom elogio de uma amiga minha: "Conseguir sozinha, em tempos de crise, fazer uma obra deste tipo." Foi bom ouvir isto. Tenho que acreditar nisto.
26.03.11
Existe, aliás, um grupo português nesta rede: "Uma lista para que a comunidade portuguesa no Goodreads possa adicionar os livros lidos em 2011", explica a nota introdutória. A lista, que já conta com 88 votantes, apresenta 522 livros, entre os quais o "Livro" de José Luís Peixoto, em 20º lugar ou "O Anjo Ancorado", de José Cardoso Pires, em 94º lugar com apenas três estrelas de pontuação.
24.03.11
Ontem fui entregar a chave ao empreiteiro e rapidamente comecei a flippar. Sim, já tão cedo.
Ora eu tinha explicado claramente ao senhor que tinha que se fazer roços nas restantes divisões para se colocar mais tomadas mas aparentemente ele não percebeu isso.
Ele: O orçamento é só para esta parte (cozinha, hall e casas-de-banho). Essa parte dos roços nas divisões, isso é outra coisa.
Eu: Eu falei nisso com todos os que cá vieram fazer orçamento, como é que não falei nisso consigo? Claro que falei.
Ele: Oiça uma coisa menina, quando lhe dei o orçamento, foi só para esta parte aqui, agora tar a fazer roços nas outras casas, puxar tomadas e fechar, óóóóóh isso é outro valor...
Eu: Outro valor? Que valor estamos nós a falar?
Ele: (pensativo)
Eu: Oiça, eu não lhe quero levar a sua camisa, apenas quero pagar o que é justo. E eu sei o que posso ou não pagar. Pronto, não se faz os roços nas outras casas, fica este orçamento como está. Daqui a um ano ou dois quando eu lhe puder pagar roços, talvez o chame para os fazer.
Ou seja, por enquanto vou ficar com parte da obra feita. Do que pesquisei, abrir roços e fechar anda à roda dos 250 euros. Não é muito, mas com tudo o que já tenho somado até agora é demais. Mais um revés na minha história.
Mais, ele precisa do material para 3ª feira que vem mas este só chega na 2ª feira seguinte. Nervos! Eu já devia estar habituada a estes stresses mas... nervos!
21.03.11
Já não posso comprar aqueles: Têm novo valor, muito mais caro, facto que o vendedor que mos vendeu não sabia no sábado, ficou a saber apenas hoje. Terei de comprar outros, que também tinha ponderado e que estão a um preço mais acessível.
20.03.11
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