28.02.11
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28.02.11
24.02.11
Decidi escrever a minha opinião sobre a série de TV depois de escrever a opinião do livro, embora tenha terminado de ver a série antes.
Com apenas 8 episódios e um elenco com alguns nomes importantes, esta mini-série propôs-se traduzir as mil páginas escritas por Ken Follet para o pequeno ecrã. Mesmo só tendo lido metade da história até ao momento em que a comecei a ver, a minha expectativa era grande. Resumindo numa palavra sobre o que achei: meh. Ou “nim”. Ou imaginem-me a encolher os ombros. Isso mesmo.
Passo a explicar: o primeiro volume do livro (em Portugal a Presença publicou o livro em 2 volumes) foi condensado em 2 episódios. As minhas pestanas ardiam por tentar acompanhar aquilo tudo em duas horas tal era o receio que tive de pestanejar e perder alguma cena importante. Houve ali algo que se perdeu e esse algo foi a ligação com os personagens. Ao contrário do livro, pouco me interessou o que lhes acontecia ou não. Depois, os 6 episódios seguintes foram vistos sem conhecer o resto da história. Apesar de continuar a achar que os acontecimentos se atropelavam uns aos outros, a história resultou bem e teve o seu q.b. de emoção.
Foi na escolha do elenco que esta série saiu como grande vencedora. No lado dos veteranos temos Rufus Sewell como Tom Pedreiro, Donald Sutherland como o pai de Richard e Aliena, Ian McShane como Waleran e Matthew Macfadyen como o Prior Philip. Fiquei um pouco apreensiva com o actor escolhido para o Prior Philip e a minha primeira impressão foi que parecia mais um “tótó” do que um prior determinado mas rapidamente mudei de opinião com o decorrer dos episódios.
Por outro lado, tínhamos uma série de jovens desconhecidos a encarnar Jack, Aliena, Richard, e William. E é neste grupo dos mais novos que eu tenho a tecer os maiores elogios assim como as maiores críticas.
Eddie Redmayne conseguiu um Jack maravilhoso, interpretando maravilhosamente tanto o Jack estranho e invulgar até ao Jack confiante e sonhador. Sam Claflin também surpreende como Richard, elevando um personagem detestável no livro a um quase herói na série. Já David Oakes como William fez um vilão muito fraco. William era nojento, vil e este rapaz esteve muito aquém na sua interpretação. E chegando à minha opinião provavelmente mais controversa, Hayley Atwell interpretou uma Aliena sem sal e sem interesse. Sim, eu sei que ela foi nomeada para um Globo de Ouro para este papel mas não gostei do que vi. Acho que é uma actriz mais adequada para o teatro e talvez quando for um pouco mais velha e experiente, uma boa actriz de TV.
Foi no décor que esta série mais falhou. Desde o estaleiro da construção da catedral, dos castelos e palácios pouco decorados até à amostra de muro que a população construiu para se defender do ataque de William, tudo pareceu-me pobre.
Mesmo assim acho que tudo isso seria tolerável caso a série tivesse sido mais longa. Porque esta está fiel ao livro, tirando algumas alterações. A condensação em apenas 8 episódios foi realmente a grande falha desta série. Muitas cenas ficaram aquém porque não se compreendia realmente as motivações dos personagens e por isso perdeu-se essa ligação com o espectador.
Isto tudo para dizer que vale a pena ver a série mas recomendo o livro. Podem ler a minha opinião do mesmo aqui e aqui.
Mais duas opiniões sobre a série: Split Screen e Arzebiu aos molhos.
16.02.11
Depois de ter solicitado alguns orçamentos (e tenho mais um marcado para Sábado) e de ter feito contas à vida, fiquei muito frustrada. Em conversa com a minha mãe, tentámos relembrar em quanto tinha ficado as obras que fizemos aqui em casa há 3 anos. Bolas, nem do último nome do empreiteiro nos lembrávamos. Perguntámos a uma vizinha que também tinha feito obras com ele, que perguntou a outra vizinha que também tinha feito obras com ele... nada. A única coisa que nos lembrámos foi que tinha sido super barato mas nem dos valores certos nos lembrávamos...
Bem, hoje a minha mãe andou a ver uns papéis na gaveta e pimba! Encontrou o nome e os contactos do empreiteiro. E os valores que cobrou. Que são os valores que posso pagar já. O que é um grande alívio. Mesmo que ele leve um pouco mais do que na altura, é mesmo assim um terço do preço dos outros dois orçamentos que recebi, com materiais.
Falta contactá-lo e saber se ainda está ao serviço. E quanto cobrará agora...
16.02.11
14.02.11
Já os tinha visto algumas vezes no VH1 mas só este fim-de-semana é que realmente chamaram a minha atenção e desde esse momento que algumas destas músicas não me saem da cabeça. Adoro o cheirinho a 80's que esta banda tem.
10.02.11
Este é o Ano Europeu do Voluntariado e confesso que sou a pior das pessoas porque não me lembro de ter feito algum, activamente e por iniciativa própria. Gostava de fazer algum que estivesse relacionado com livros ou leitura ou algo do género mas como ainda não me surgiu nada, vou deixando andar.
No entanto, há uns 5 anos atrás, quando ainda trabalhava na APP, ajudei a promover e a realizar uma acção de voluntariado a nível nacional. Chamava-se "Um livro para Maputo" e foi uma acção conjunta entre APP, a SPA e as Misericórdias. A ideia tinha partido do José Fanha e do Malangatana (ambos nomes desconhecidos para mim até àquele momento) de encherem a Biblioteca Nacional de Maputo com livros, porque estava pobre e por isso não era visitada.
O papel da APP foi simples: divulgámos através dos nossos sócios e contactos o projecto: cada aluno escolhia 1 livro para enviar para Maputo. Houve escolas que responderam à letra: fizeram actividades de turma, os meninos escolheram uma história que gostavam e redigiram cartas que acompanhavam os livros. Outras escolas recolheram livros usados, muitos deles em muito mau estado, e "livraram-se" deles.
Eu, que estava do lado "logístico" por assim dizer, recebi caixotes e caixotes intermináveis de livros, que fomos empilhando na associação, até chegar o momento de voarem para Moçambique. Veio uma carrinha da Misericórdia, recolheu os caixotes e lá foram eles.
Passado algum tempo vieram as primeiras notícias: aparentemente os livros dormiram uns tempos no aeroporto à espera de serem levantados. Esperámos talvez meses até termos notícias que os mesmos tinham chegado à Biblioteca. Foram recebidos com pompa e circunstância: o poeta e pintor Malangatana tinha ficado de fazer a divulgação e reuniram os alunos das escolas para receberem os donativos, naquele dia. Abriram os caixotes e leram as cartas dos meninos de Portugal.
Ficámos felizes. Mesmo depois de ter reclamado tanto com os malditos caixotes fiquei satisfeita por ter sido um elo naquela corrente de ajuda.
Como agradecimento, o pintor moçambicano, falecido este ano, escreveu uma carta, à mão, dirigida à APP e à SPA. Tenho pena de não encontrar a mesma digitalizada em lado nenhum mas sei que está emoldurada na sede da APP. Não me lembro de tudo o que ela dizia mas lembro-me do arrepio que senti enquanto a lia e de compreender porque é que ele era considerado um artista tão especial.
Dizia algo do género que "ler um livro era como encontrar uma luz", depois remetia para pirilampos e algures na carta dizia que aqueles livros eram pirilampos que tinham ido iluminar a Biblioteca de Maputo. Uma imagem bem bonita que ficou para sempre marcada na minha memória.
Tristemente descobri que a biblioteca fechou no ano seguinte por falta de condições mas que já reabriu entretanto. Espero que muitos dos livros enviados há 5 anos ainda estejam em boas condições e que venham a iluminar muitas mentes em Moçambique.
09.02.11
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