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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

28.08.10

Resumo: Takeshi Kovacs acorda imangado no planeta Terra. A sua função aí é simples: descobrir o assassino de Laurens Bancroft, um milionário matusa que se recusa a aceitar que se suicidou. Com poucas pistas Takeshi parte à descoberta e encontra um submundo de prostituição, violência e abuso de poder, em que a carne é mais barata que o virtual. Com a ajuda de Kristin Ortega, Kovacs descobre o que é que a morte de Bancroft tenta encobrir e vinga as vítimas do esquema, matanto o seu líder, uma matusa poderosa.

Crítica: Não leio, há uns anos valentes, um livro de ficção científica. Não porque não goste mas apenas porque não procurei e não se proporcionou. Por isso, a minha crítica será apresentada da minha perspectiva, de leiga de FC. Muitos elementos me terão escapado, analogias ou comparações mas espero poder passar a minha perspectiva do que foi a leitura deste livro.
A primeira impressão que tive, e que me agarrou à leitura, foi que o mundo de "Carbono Alterado" era em muitos pontos semelhante ao Blade Runner. Takeshi Kovacs não é polícia mas é contratado para investigar a morte de um "matusa" milionário. Não há ciborgs mas há um hotel com inteligência artificial e mangas sintéticas, substitutos baratos de mangas, onde qualquer um poderá ser imangado. Mas, acima de tudo, tem todo aquele ambiente e envolvência de um filme noir dos anos 40. Por várias vezes, quando Kovacs puxava do cigarro, ou na luta de boxe, que me lembrei do livro "A Dália Negra" que li há uns anos atrás.
Takeshi Kovacs é um personagem muito interessante e bem desenvolvido. Em muitas passagens é feita a referência ao seu passado, às memórias do seu mundo de origem ou das batalhas onde esteve. É um personagem de acção e nas 427 páginas que constituem esta narrativa, apesar de ter alguns momentos de reflexão, são recheados de pancadaria, tiroteios, intrigas e sexo. Por vezes chegava a ser cansativo e confuso. Dei por mim em vários momentos a perder o fio-à-meada: "mas como é que ele chegou a esta conclusão? porque é que decidiu ir para ali?". Penso sempre que, se a história é contada da perspectiva de um dos personagens, devemos conhecer-lhe todo o seu raciocínio, certo?
A parte da ficção científica é bestial neste livro. Não sendo nem utopia nem distopia, o futuro é apresentado como um "hoje", com outro tipo de entretenimento, outro tipo de publicidade, meios de transporte, outras guerras, mas de alguma forma muito próximo daquilo que hoje conhecemos.
Carbono Alterado é um grande puzzle, por vezes caótico, mas que deixa o leitor satisfeito no final. 


Expectativa e estado de espírito: Não tinha nenhuma ideia pré-formada sobre o livro e como tal não tinha grandes expectativas. A leitura correu bem, em tempo de férias foi mais demorado (eu leio mais quando ando a trabalhar) e houve uma altura em que custou-me um pouco pegar no livro, quando a acção estava muito densa e confusa.

Pontos positivos: A criatividade na criação deste mundo, levada ao mais ínfimo pormenor. A escrita acessível.
 
Pontos negativos: Demasiada acção. As cenas de sexo (começo a pensar que não gosto mesmo nada de ler cenas de sexo escritas por homens).

Fez-me reflectir sobre: A "vida eterna", os podres que esta pode produzir, ao facto de a religião católica ser vista apenas como uma seita, a dúvida se os quimicos do cérebro ainda nos influenciam assim tanto.

Título Original: Altered Carbon (Gollancz S.F.)

22.08.10

Por indicação da White_lady e da Canochinha_ descobri uma forma de classificar as minhas leituras da forma em que penso nelas: se valem ou não o dinheiro que nelas gastei. Normalmente eu penso nisso mas como sempre vi classificações estilo: "bom/mau/adorei" nunca vi a necessidade de as fazer. Se a minha crítica estiver bem construída, porquê estar a adicionar mais um elemento?


A classificação indicada foi originalmente pensada pela blogger do Calico Reaction e divide-se da seguinte forma:



 


Keeper Shelf: These books I love to pieces and it's highly likely I can't speak coherently or even critically about them, even though I try. Books on my Keeper Shelf may not be perfect (no book is), but my love for these books knows no bounds.

Must Haves: I might love these books, or I might just be in awe of them. These are books that don't make me a puddle of mush, but they're very, very good, and I feel they bring something to their genres that's necessary for readers to check out. But reader beware! What I think readers of a genre should check out may not be the standard by which the genre is commonly measured. This disparity will be most obvious, I think, in SF.

Worth the Cash: I enjoyed the hell out of it and/or liked it well enough to keep it around. This book may be part of a series or inspire me to read the rest of the series (if there is one), but whatever the case, the book's worth paying full price for. Fun reads may often wind up in this category, but don't hold me to that.

Buy the Paperback: Unless you're one of THOSE people that must have first edition printings of EVERYTHING you read, and/or are completely anal about owning hardbacks over paperbacks (like my dear, wonderful husband), then you're better off waiting to get this title as a paperback copy. Trade or mass-market, but probably mass-market. It's worth the cash, but after reading the hardcover, I could've definitely waited for the cheaper copy.

Find a Cheaper Copy: this is for those titles that are pretty expensive but may not ever see the paperback light of day. These books you should find on sale or used or in electronic format, because if you buy it new, you may not feel you've gotten the full bang for your buck.

Give It Away: It's an okay book. It didn't grab me enough to want to keep it around or continue with the series (if there is one), and it's a book I definitely plan on passing on to a more interested reader.***

Glad It Was Free: this means I either got it as an ARC or someone gave it to me or let me borrow it, and it's not fair to say I'd give it away, because I never really owned it to begin with, if that makes sense. Chances are, if this book has this rating, I probably WOULD give it away, because if the rating is closer to "Wish I'd Borrowed It," I'll just change the rating to "Glad I Borrowed It". The point is, I probably liked it well enough, but I'm glad I didn't spend any money on it. ***

Wish I'd Borrowed It: Reserved for books that I read out of mild curiosity and found that I would've rather borrowed the book than buy it myself. I don't mind reading these books and find them okay (or they might even annoy me), but there's no reason for me to let this book clutter myself. Borrowing is better.***

Waste of Time & Money: Pretty obvious, isn't it? Didn't like it, and/or it pissed me off and/or bored the snot out of me. Any one of these, or combinations thereof will do. It's a waste of my time and money, and I'll make sure I don't make the same mistake again.***

Couldn't Finish It: I really, really, REALLY hate NOT finishing a book I've started. I'm always hoping there will be SOME kind of payoff by the end, even if the payoff is the lesson of how NOT to write a book and therefore inspires a good rant. However, I've reached a point where I'm not going to waste my time. This rating will be used rarely, but it will be used.***



Isto é sem dúvida muito mais aproximado àquilo que eu penso de um livro quando o termino do ler. Sim, parece um pouco consumista, mas quando temos de dar perto de 20€ por um livro, é bom que esteja na categoria "Não voltas a sair da minha estante my prrrreciouuusss". E por isso vou ponderar utiliza-la no Ler e Reflectir...

17.08.10

Tenho excitação zero para ver este filme. E não entendo o sucesso e excitação em torno do livro.


Críticas como esta resumem tudo o que penso sobre este tipo de filmes/livros: Step Right Up to Watch a Rich White Lady Whine


E fartei-me de rir com este comentário no Asleep Under My Desk:



I don't care that every book club in America has read the book.  I don't care that it is an insanely popular movie. I don't care that it is making everyone want to travel the world. I will not read Eat.Pray.Love. To me, it's the 42 year old housewife equivalent of Twilight.


13.08.10

... e é vergonhoso como eu ainda não conheço os cantos à cidade! Esta é a conclusão a tirar da história que passo a contar.


Lembrei-me eu que ainda tinha uma prenda de aniversário para converter, nomeadamente um cartão da FNAC. Simples: meto-me no metro e vou para a FNAC do Colombo, trajecto que até faço de olhos fechados. E então que vou eu buscar... já sei, vou ver se encontro um exemplar do Orgulho e Preconceito (entro no metro), tenho outros livros para ler, mas agora nem me estou a lembrar da lista, vou mas é comprar algo baratinho...


...que estação é esta? Restauradores?! Humm... isto já devia ser as Laranjeiras.... Oh shit, enganei-me na direcção, tou a ir para a Baixa!


F*da-se!!


Ok, espera, há uma FNAC no Chiado, no stress... é só sair na Baixa-Chiado, aquele sítio onde só vou uma vez por ano e pela mão de quem sabe por onde vai... Ah, eu oriento-me! E a Gisela até disse que havia uns exemplares nessa FNAC...


E lá fui eu, saí no sítio oposto onde deveria sair, desci a rua e voilá, FNAC! Ok, que grande.... e os livros, onde estão?


Depois de 2 voltas ao sítio, de uma viagem desnecessária no elevador e fazer levantar a sobrancelha do segurança, lá encontrei a livraria no piso ABAIXO!! A sério, há dias que não devia sair à rua.


Fase final, escolher e comprar um livro. Pausa para o "wow" quando vejo o tamanho da dita. Ok, onde estão aqueles senhores simpáticos que dizem se têm ou não em stock o livro?! Não os vejo... vou deambular um bocadinho... Olha uma estante de livros de bolso! Olha o ORGULHO E PRECONCEITO!!! Weeee!! Em 30 segundos encontrei o livro! LOLOL


Lá fui eu para as caixas, preço na capa 8€ e qualquer coisa e eu convencida que o cartão tinha 5€ de prenda. Afinal eram 10€. BOA! Obrigada Nuninho! O regresso foi mais soft e com tanto atrofio só cheguei meia-hora mais tarde que o normal a casa. Qual sexta-feira 13, qual quê?!


 


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