...pessoas que estão constantemente a corrigir os outros, principalmente nas coisas mais pequenas e sem importância (micro-gestão) têm falta de confiança em si mesmas e estão muito conscientes dos seus erros, mesmo que não admitam cometê-los.
Lidar diariamente com alguém assim, seja no trabalho ou em casa, é obra, pois essa pessoa toca os limites do obsessivo-compulsivo, sendo um teste constante aos nervos de quem a rodeia.
A luta contra o tráfico humano para fins sexuais está longe de ter fim. O problema é mundial e as razões são tão diversas como as pessoas envolvidas. Eve Blossom apresenta neste vídeo aquela que foi a sua solução para o problema.
Concentrou-se numa determinada comunidade e nas dificuldades que esta enfrentava assim como oportunidades que oferecia e criou uma empresa que estimula o trabalho de comunidade, protege-a do tráfico humano, é sustentável e amiga do ambiente.
Por vezes uma ideia é apenas uma ideia, mas quando há uma vontade, uma paixão a movê-la, pode tornar-se em algo incrível.
Pessoalmente, gostei bastante de algumas ideias aqui apresentadas:
- A segurança vem da comunidade, porque quando as comunidades são fortes, não caem em situações de desespero;
- Quando alguém migra do meio rural para o meio urbano, fica mais vulnerável a este tipo de situações;
Ouve outras igualmente boas claro, sobre como um modelo de negócio não deve apenas preocupar-se com o lucro mas também com o meio que o envolve e com a comunidade que afecta. Muito, muito interessante!
Para saber e conhecer mais, ver o site The 99% onde está esta apresentação.
A fulana que ia hoje à minha frente estava decidida que os bancos da Fertagus são mais confortáveis do que realmente são e decidiu esparramar-se tipo sofá. Tudo bem, desde que não me toque! Isto de ir de joelhos com joelhos a tocar com uma gaja que não conhecemos de lado nenhum é do mais enervante possível. Por várias vezes dei uma valente sacudidela no joelho, tipo: "Tás-me a tocar, orienta-te!" mas a minha linguagem corporal não foi bem interpretada. De qualquer forma, os toquezinhos de joelho foi o suficiente para me arrancar constantemente do meu sono da manhã. Já não se pode contar com nada, realmente...
... tenho que vender o meu carro ou o banco não me dará o crédito. Infelizmente.
Adoro o meu carro e parte-se-me o coração de ter de desfazer-me dele tão novo, mas infelizmente o dinheiro não dá para tudo.
Para quem estiver interessado em saber todas as características, além do preço de venda do mesmo, pode visitar o anúncio no StandVirtual. Espero que o próximo dono, goste tanto dele como eu!
Surpreende-me como é que as pessoas não sentem falta do silêncio. Talvez seja uma coisa minha, mas ter uns momentos de silêncio durante o dia, que não sejam propriamente para dormir, são essenciais. Hoje vivo constantemente submergida no som e detesto. São preciosos para mim todos os momentos em que não há sons, nem em casa, nem na rua. Quando vim do Alentejo viver para a grande cidade a primeira diferença que notei foi o barulho. Achava infernal estar em casa e ouvir constantemente carros e pessoas. E se é verdade que nos habituamos ao barulho, cada vez mais há desrespeito quanto aos ouvidos dos outros e às horas de descanso. Metro à hora de ponta: carruagem cheia mas ninguém fala no entanto ouve-se uma batida ruidosa a sair dos phones de alguém. Comboio: uma hora de caminho a ouvir a música do telemóvel de alguém que acha que tem bom gosto musical. Ou alguém a conversar muito alto porque é muito interessante o que diz. Em casa alguém põe música alto para ir tomar banho e discute-se à 1 da manhã como se fossem 3 da tarde. Duas da manhã na minha rua: alguém acha piada andar a subir e a descer a rua de mota, a essa hora. Fora isso há os telefones, apitos de máquinas, barulhos de carros e comboios, barulho do ar condicionado, etc... Estar em silêncio é uma bênção cada vez mais escassa.
Resumo: Talon é um Predador da Noite de origem Celta que está satisfeito por ser quem é. Mas, uma noite, ele cruza-se com Sunshine e tudo muda. Ela surpreende-o quando, após uma tarde apaixonada, ela não lhe pede para ficar com ela, como todas as mulheres faziam. E ele percebe que não a consegue esquecer. Mais tarde eles percebem porquê: ela é a reencarnação do seu amor há muito desaparecido e eles são almas gémeas. há no entanto uma maldição que os impede de ficar juntos, que acaba por ser quebrada. Sunshine descobre, para felicidade de ambos, que ela também é imortal e como tal, não precisam de se separar nunca mais. Outras histórias entre-cruzam-se, que são bem resumidas por Acheron (pág. 215):
"Tinha uma deusa assanhada e irritada com quem lidar. Um celta desaparecido em combate. Um general romano numa cidade onde 3 homens desejavam esventrá-lo. Um Predador da Noite impossível de controlar, que a Polícia queria prender por homicídio. E, agora, uma matilha Katagari que estava a deitar cá para fora 3 ninhadas de cachorrinhos mesmo no meio dos seus inimigos."
A revelação sobre o que Acheron é, e o quanto é poderoso, é muito interessante e um dos pontos altos do livro.
Crítica: É notória a evolução de escrita de Sherrilyn Kenyon neste "Abraço da Noite". A trama passa de se focar apenas no par romântico principal para alternar entre outros Predadores da Noite, deuses e lobisomens. E todos se entre-cruzam de uma forma louca, levando a um crescendo de emoções e confrontos, impossíveis de controlar. Este volume também apresenta mais informação sobre Acheron e o seu relacionamento com a Deusa Artémis. Se bem que a quantidade de novos personagens e novos conflitos parece exagerada para introduzir num só livro, a forma como a escritora os utiliza é bem ponderada, deixando-nos com a pulga atrás da orelha se veremos aquele personagem num volume futuro da saga. Com uma intrincada e original mitologia, cenas íntimas bem audazes, heróis "bad boy" lindos de morrer, e cenas de luta q.b., Sherrilyn Kenyon oferece-nos mais um livro divertido e emocionante, sem preconceitos, ideal para um público feminino que deseja algo mais que o típico romance light.
Expectativa e estado de espírito: Como já sei o que esperar desta saga da Sherrilyn Kenyon, abrir um dos seus livros é sempre um prazer. O facto de não desenvolver grandes questões filosóficas e morais permite uma leitura sem preocupações, ideal para o escape.
Pontos positivos: Menos foco no casal principal, mais sobre Acheron e outros Predadores da Noite. Sentido de humor.
Pontos Negativos: Cenas de luta pouco ou nada desenvolvidas, com fraca descrição. Algumas "soluções" são um pouco à pressa.
Fez-me reflectir sobre: Imortalidade, reencarnação, o poder de controlar outros.
Resumo: Um conjunto de 7 contos que Virgínia Woolf escreveu para ilustrar e compreender e servir de apoio ao universo que constitui a festa da Mrs. Dalloway.
Crítica: Este foi o meu primeiro contacto com a escrita de Virginia Woolf e adorei. Tinha receio que ela tivesse uma escrita muito rebuscada ou difícil mas a poesia da sua escrita é maravilhosa. Senti que o seu raciocínio vinha por ondas, começava numa ideia, que puxava para outra e que nos levava a outra ideia, nunca se repetindo e dando continuidade à narrativa. E a quantidade de sentimentos que ela despeja em cada frase, cada paragrafo é delicioso. Sei agora que não vou recear ler um dos romances desta autora.
Pontos positivos: A escrita.
Pontos negativos: Nenhum.
Fez-me reflectir sobre: Os medos em confiar no outro, a dificuldade dos relacionamentos, a barreira que existe entre a realidade e o sentimento.