Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

27.05.10

 Resumo: Griet, para ajudar a sua família necessitada, vai trabalhar para a casa do pintor holandês Jan Veermer. Ao início Griet sente-se estranha e deslocada, imersa no que parece ser um ambiente hostil. As tarefas como criada são pesadas e rotineiras com a excepção de uma delas: limpar o estúdio onde Veerner pinta. Ao perceber a sensibilidade da criada, Veermer começa a confiar nela mais tarefas como misturar tintas para os quadros. Griet olha para Veermer com a adoração de uma adolescente para um idolo, que lhe está tão perto mas que não pode na realidade alcançar. Apesar de ser muito recatada, a beleza de Griet não passa despercebida: Pieter, o rapaz de talho enamora-se por ela, Van Ruijven, o patrono de Veermer quer um quadro dela, e até o próprio Veermer parece afectado pela sua beleza. Mas se esta atrai os homens, afasta as mulheres, especialmente Catharina, a mulher de Veermer, que está constantemente grávida.  Após a "encomenda” de Van Ruijven de um quadro de Griet, Veermer entende que este só ficará completo se ela usar os brincos de pérola da mulher Catharina. E no dia em que Veermer termina o quadro Catharina, enraivecida de ciúmes, expulsa Griet de casa e tenta, sem sucesso, destruir o quadro.
A história termina anos mais tarde, após a morte de Veermer, em que Catharina chama Griet para lhe dar os brincos de pérola que não usara mais vez nenhuma desde esse dia. 
Critica: Houve vários aspectos deste livro que gostei imenso. Primeiro que tudo, a sua reduzida dimensão. Em 199 páginas temos uma história bem contada, que não deambula em descrições supérfluas como é normal em tantos romances dos dias de hoje. Outro aspecto que gostei foi que a história é contada da perspectiva de Griet. E Griet é, sem sombra de dúvida, um dos personagens que mais gostei de ler. É uma adolescente muito recatada e introvertida, que reprime as suas emoções de uma forma quase dolorosa. As situações são muito bem descritas, quase conseguimos ver as cores dos quadros de Veermer. Acho que não houve uma única parte do livro que fosse lamechas e é no entanto emocionante. Acho que é um livro que pode ser lido em qualquer idade, desde a jovem rapariga como Griet até à mulher mais velha como Maria Thins. Muito bom! 
Expectativa e estado de espírito: Tomei conhecimento deste livro após ter visto o filme e quando surgiu a oportunidade de o comprar por um euro na Colecção Biblioteca Sábado, não hesitei. Veermer é um dos pintores mais interessantes e ler este livro é um vislumbre para a vida daquela época, daquela sociedade em que ele viveu, tal como são os seus quadros. Após a leitura de um livro “pesado”, este “Rapariga do Brinco de Pérola” foi exactamente o tipo de livro que eu precisava e gosto de ler: uma perspectiva feminina sobre a sociedade em que vive, o íntimo doméstico, o dia-a-dia de uma família. 
Pontos positivos: A excelente caracterização e construção dos personagens, o enquadramento histórico, o tema. 
Pontos negativos: Nenhum, excepto que soube a pouco e fiquei com vontade de ler mais. 
Fez-me reflectir sobre: Idolatria, criatividade, o quanto são raros os momentos de felicidade plena na nossa vida.

26.05.10

Página 79


" Tem um corpete amarelo e preto de seda e veludo, uma saia azul-escura e uma touca branca que lhe cai em duas pontas por baixo do queixo.


- Como a tua? - perguntou o meu pai. Nunca me perguntara isso, embora eu lhe tivesse descrito a touca da mesma maneira todas as vezes.


- Sim, como a minha. Quando se olha para a touca durante bastante tempo - acrescentei à pressa -, vê-se que ele não a pintou realmente branca mas azul, violeta e amarela."



 


Página 113


"Quando ele regressou, com uma natureza-morta representando instrumentos musicais, ela parecia ter estado sempre sentada à mesa a escrever a carta."



 


Página 149


"Uma rapariga está sentada a tocar cravo. Tem um corpete amarelo e preto - o mesmo que a filha do padeiro usou para o quadro que ele pintou com ela - uma saia de cetim branco e fitas brancas no cabelo. De pé, junto à parte curva do cravo, está outra mulher que segura a pauta de música e canta. Enverga um roupão verde, debruado a pele, e um vestido azul. Entre as mulheres encontra-se um homem sentado de costas para nós..."



 


Página 168


"Sem ele havia apenas os meus olhos, a minha boca, a faixa da minha camisa, o espaço escuro atrás da minha orelha, tudo isso isolado.


O brinco iria reunir tudo. Iria completar o quadro."




26.05.10

Ontem, quando terminei de ver o episódio de Lost a minha reacção não foi das melhores:


 





  1. tchetcha

    tchetcha Acabei de ver #Lost. 3 palavras: Fuck you Jaters!!




-- this quote was brought to you by quoteurl



 


Sim, eu tenho muito mau perder! Não gosto do Jack, nunca gostei e se desde o início que sabíamos que ele iria ser o herói, irrita-me que tenha sido levado ao colo durante uma temporada inteira para redimi-lo ao olhar do público. Verdadeiros heróis deste final de série: Hugo e Desdmond.


 


Eu nem queria escrever nada sobre este fim de temporada da série que foi durante 6 temporadas a minha favorita.  Cheguei a coloca-la acima dos meus amados "X-Files" porque acreditava que era impossível errar. Enganei-me redondamente.


Quando os primeiros episódios da 6ª temporada foram para o ar não conseguia parar de pensar: ok, quando é que isto desenvolve e começa a produzir respostas? E quando todas as respostas começaram a surgir em torno de duas personagens introduzidas no final da 5ª temporada o meu medo começou a tomar conta de mim. Pois se era necessário criar 2 personagens e resolver tudo em torno deles era óbvio que eles não tinham nem respostas nem soluções.


O final foi emocionante sim mas completamente insatisfatório, como comprova esta compilação de perguntas:


 












 



 


E não ter tido estes dois juntos no final foi a desilusão derradeira! Só o que eu penso sobre primeiros e segundos amores, good e bad boys e a constante posição tradicionalista das séries de TV sobre o que deve ser a escolha certa para uma mulher vale todo ele por um artigo em si.


Para uma série que recebeu tantos rasgados elogios pela sua inovação de narrativa, Lost fechou a narrativa com uma escapatória simplista, puxando mais à emoção que à razão.


 


Que desilução Lost, que desilusão...

20.05.10

Hoje à conversa no twitter surgiu por brincadeira o tema de criar bonecos Voodoo. Mais precisamente um kit.


Brincadeiras à parte, e remoendo porque é que o facto de True Blood decorrer no sul dos EUA o torna tão interessante, lembrei-me deste filme, Angel Heart, com o Mickey Rourke e o Robert de Niro, que decorre em Nova Orleães e aborda precisamente esse tema.


Eu já não me lembro muito bem do filme, mas se não for este a ter umas longas sequências dos pântanos do Louisiana, não me lembro qual será. De qualquer forma, é toda aquela atmosfera dos pântanos, do quente e húmido e decadente, que torna aquela região tão interessante. Para mim, pelo menos.


 


Aqui fica o que encontrei no Youtube sobre o Angel Heart:
































 


E a grande fabulosa cena final... não vejam caso não tenham visto o filme. E Deus queira que não se lembrem de fazer um remake deste...











20.05.10

Ler este livro é, como no filme, uma pequena viagem à vida intima do pintor Vermeer. Vi, ainda antes de ver o filme que se baseia no livro que estou a ler, um documentário sobre um dos quadros de Vermeer e fiquei desde então fascinada pelo seu trabalho.


Estou até agora a gostar bastante da leitura que estou a fazer.


 


Página 33



"Representava uma mulher de pé diante de uma mesa, de perfil, voltada para um espelho na parede. (...) Senti vontade de pôr aquele manto e as pérolas. Senti vontade de conhecer o homem que pintava assim aquela mulher."




 


Página 35



"- Uma vez o senhor pintou-me, sabes? Pintou-me a despejar leite. Toda a gente disse que era o melhor quadro dele."



12.05.10

Seguindo o desafio lançado pela Célia, da Estante de Livros, aqui ficam os meus hábitos de leitura:


 


Petiscas enquanto lês? Se sim, qual é o teu petisco favorito?
Não, não consigo fazer nada enquanto leio.
Qual é a tua bebida preferida enquanto lês?
Também não bebo nada durante a leitura.
Costumas fazer anotações enquanto lês, ou a ideia de escrever em livros horroriza-​te?
Horroriza-me! Tenho sempre uma folha dobrada em quatro onde aponto ideias e impressões, quando me lembro do fazer...
Como é que marcas o local onde ficaste na leitura? Um marcador de livros? Dobras o canto?
Marcador de livros ou o talão da compra do próprio livro.
Ficção, não-​ficção, ou ambos?
Ambos, mas prefiro ficção.
És do tipo de pessoa que lê até ao final do capítulo, ou páras em qualquer sítio?
Páro em qualquer sítio.
És leitor para atirar um livro para o outro lado da sala ou para o chão quando o autor te irrita?
Sim, já aconteceu algumas vezes....
Se te deparares com uma palavra desconhecida, páras e vais procurar o seu significado?
Não. Por um lado porque acho que o meu vocabulário é razoável, mas recentemente li um livro que merecia uma consulta constante a uma enciclopédia de termos esótericos e obscuros. Limitei-me a nunca parar a leitura para o fazer porque achei que se o autor não teve o cuidado de explicar alguns dos termos não seria eu leitora que os iria decifrar, qual detective!
O que é que estás a ler actualmente?
A rapariga do brinco de pérola, da Tracy Chevalier.
Qual foi o último livro que compraste?
Expiação, de Ian McEwan.
Lês só um livro de cada vez, ou consegues ler mais que um ao mesmo tempo?
Normalmente um de cada vez, mas já li dois em simultâneo, quando a leitura de um era demasiado pesada para ser feita toda de seguida. Aí contrabalanço sempre com uma leitura mais leve.
Tens um lugar/​altura do dia preferido para ler?
No comboio e à noite antes de dormir.
Preferes livros incluídos em séries ou independentes?
Tanto faz.
Existe algum livro ou autor específico que estejas sempre a recomendar?
Cem anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquéz, pelo prazer que me deu a cada página.
Como é que organizas os teus livros?
Por tamanhos, e tanto os coloco na horizontal como na vertical, intercalados com molduras e outros objectos.


 


O meu blog de leituras chama-se Ler e Reflectir.

05.05.10

Resumo: A história começa com Fernando Pessoa, que atravessa um momento mais fragilizante da sua vida. Incapaz de lidar / aceitar a morte da sua mãe, procura uma forma de comunicar com esta. Após uma sessão espírita aparentemente sem resultados reais, Fernando Pessoa emerge no mundo da magia e oculto, levando-o a entrar em contacto com a obra de Alestey Crowley, o mago britânico. Sem segundas intenções, Pessoa envia a Crowley uma carta a corrigir-lhe o horóscopo e é este primeiro contacto que catalisa o encontro entre ambos em Lisboa. Alestey Crowley é um mago britânico que, no momento em que entra na narrativa, também está a atravessar um momento menos bom. Através de um conhecido, chega-lhes às mãos um livro em que descreve como se cria um homúnculo e o seu fascínio pelo culto Sebastianista desperta. Quando recebe a carta de Pessoa percebe-a como um sinal e dirige-se a Lisboa para descobrir mais. Ambos seguem as pistas mas rapidamente descobrem que estão a ser vigiados por um determinado grupo de indivíduos que os querem afastar da sua investigação. Crowley percebe onde está D. Sebastião e através de um ritual de Magia feita na Boca do Inferno, teletransporta-se para Daath, onde lhe é dito que D. Sebastião está perdido para sempre. Quando regressa à Terra, percebe que apenas passara meia-hora e resgata Fernando Pessoa que entretanto tinha sido raptado por um dos membros da organização dos Trezentos. Apesar de salvar Pessoa e regressarem sãos e salvos às suas vidas, não conseguem derrubar os Trezentos, que são uma organização poderosa que deseja controlar o mundo. 

Crítica: Foram várias as razões pelas as quais não gostei deste livro. Vou começar pela mais óbvia e, para mim, a mais dolorosa: o vocabulário. Tratando-se de um livro que aborda uma imensidão de termos esotéricos e do oculto, dei por mim a ler três e quatro vezes o mesmo parágrafo e a pensar: “Mas o que é isto?” E isto aconteceu em quase todas as partes em que a história foca o mago inglês. Fez-me sentir tão perdida e tão ignorante que desisti de tentar entender, limitei-me a tentar terminar o livro. Se eu hoje relesse a Conspiração, saltaria toda a parte que foca o Alestey Crowley, directamente para a parte em que este recebe o Livro de Ollanda das mãos do amigo. Alestey Crowley é, sem dúvida, um dos personagens mais nojentos que já tive o “desprazer” de ler. Isso remete-me a outro ponto: Que eu não sou o público-alvo deste livro. De modo algum. Apesar de gostar de ver terror, começo a perceber que ler terror é para mim um fastio, difícil de ultrapassar. Acho que vou demorar anos a apagar da minha mente o Alestey Crowley a provar as próprias fezes. Gostei da interpretação que David Soares fez de Fernando Pessoa, com toda a sua fragilidade e solidão auto-impostas, mas é lamentável que se perca tantas páginas em diálogos do oculto e esotérico (ou seja, todos aqueles parágrafos que não percebi do que falavam) quando depois, todos os momentos em que Fernando Pessoa e Crowley estão juntos, são realmente interessantes e empolgantes. A dinâmica do duo foi sem dúvida o ponto alto do livro, em que foi fácil acompanhar-lhes o raciocínio e foi aí que senti que a trama avançava com ritmo. Por fim, gostei imenso da organização dos Trezentos, encabeçados pelas experiências falhadas de Ollanda. O facto de serem híbridos entre humanos e insectos, e a forma como surgem na história, é surpreendente, empolgante e muito original. Fiquei a salivar por mais, assim como pelo mundo de Daath.  

Expectativa e estado de espírito: Não vou mentir que tinha expectativas muito altas para este livro. Primeiro porque há poucos ou nenhuns escritores a fazer o que David Soares faz: a pegar na mitologia e história portuguesa e a escrever sobre ela, de uma forma ficcional. Segundo, porque Fernando Pessoa é um dos meus escritores favoritos de sempre, e a oportunidade de lê-lo como personagem de uma história, era única. Mas ao longo da leitura, toda a boa vontade que existia no início foi desaparecendo aos poucos e foram muitas, muitas vezes que quase abandonei o livro. No final do livro o autor disponibiliza notas explicativas que ajudam bastante à compreensão do que se leu e o porquê de ter optado por tocar determinados momentos da vida dos personagens. No entanto, não deixo de sentir isso como insuficiente, porque acho que a narrativa deveria explicar-se por si só, o que não aconteceu. 

Pontos Positivos: Os líderes dos Trezentos, as descrições de Lisboa, Pessoa e Crowley como dupla de investigação. 

Pontos Negativos: O vocabulário demasiado rebuscado, cenas muito longas que não contribuem para a narrativa. 

Fez-me reflectir sobre: Conspirações, luto, sonhos.

01.05.10

... e eu sou uma dessas pessoas incomodadas.


Quando vi os primeiros cartazes nas estações de comboio nem queria acreditar no que estava a ler:





 


A primeira reação que tive foi que eu não era, definitivamente o público-alvo da campanha. Automaticamente excluída porque uso fato e trabalho das 9 às 6. Fiquei tão chateada que até tuitei sobre isso. O interessante foi que até recebi resposta da Sumol.


 





  1. tchetcha

    tchetcha Sinto que a Sumol quer que eu deixe de ser sua cliente já que eu trabalho das 9 às 6 e uso fato. Sou = a toda a gente.




  2. tchetcha

    tchetcha Sumol sabe a Fanta. Que original. E com publicidade desta soam mesmo a Coca-cola! Toda a gente tem tatus, hoje em dia original é não as ter.




  3. tchetcha

    tchetcha É mesmo publicidade pouco criativa. A Sumol podia ter feito bem melhor sem excluir públicos!




  4. SUMOL

    SumolOriginal @tchetcha Somos acima de tudo pela alegria de viver e pelo descomprometimento em relação ao cinzentismo ocorre nas nossas vidas.




-- this quote was brought to you by quoteurl



 


A sério... Obrigada por me terem respondido mas não consigo encontrar satisfação na resposta dada.


Acho os cartazes bem claros: "Não lhe fales." Não aceites usar gravata, não aceites trabalhar das 9 às 6. A todos aqueles que já aceitaram, lamentamos, mas a Sumol não é para ti. Não é uma pena?


Eu lembro-me de beber Sumol desde sempre. Porque é que a marca decidiu apostar num público jovem e excluir (de uma forma negativa, na minha opinião) toda uma geração que não teme pedir uma Sumol porque sempre a bebeu?


Fiquei agradavelmente surpreendida que não era a única a pensar assim. A interpretação da Jonasnuts toca também um ponto muito interessante: uma campanha que se dirige aos jovens dizendo-lhes que o seu tempo de descomprometimento tem os seus dias contados. E massaja-lhes o ego dizendo-lhes o quanto são originais quando nós os adultos sabemos o quanto são clones uns dos outros.


Juntando ambas as interpretações há uma terceira que surge que é a mais grave de todas. E acredito que nem a marca nem os criativos da campanha o intencionavam, mas está lá à vista de todos:


Não lhe fales.


Não cumpras horários, não obedeças a normas, não te integres, não te vergas, não cresças. É preferível que te marginalizes do resto da sociedade do que te tornares um adulto que tem ordenado, obrigações e direitos. Porque os adultos (apesar de beberem Sumol desde crianças) são cinzentos, não saem à noite, não têm intimidades em público e só viajam no sofá. Sim, mantém-te assim, forever young.


Eu cá vou passar a beber Fanta com mais frequência.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2008
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2007
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2006
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2005
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D