Esta semana terminou uma das séries que mais me surpreendeu nos últimos tempos: Spartacus -Blood and Sand.
Comecei a vê-la um pouco para colmatar a minha falta de "gore", enquanto não começava o "True Blood" e porque "Lost" está muito aquém da excitação esperada.
O que me convenceu a começar a ver a série foram 2 coisas:
Este trailer:
E o facto do canal que a produz ter decidido avançar para uma 2ª temporada ainda antes da 1ª ter ido para o ar.
Numa altura em que séries com uma boa fanbase estão sempre na dúvida de são ou não renovadas, esta opção despertou a curiosidade de muitos, assim como a minha.
Tenho que ser sincera: eu detestei o filme "300" porque achei que aquilo era testosterona a mais para mim mas sou uma grande fã do filme "O Gladiador". A comparação com ambos os filmes foi feita por muitos após a emissão dos primeiros 2 episódios e Spartacus foi por estes rapidamente descartada como uma série de maus efeitos especiais, fraca e pobre. Sorte daqueles, que como eu, a continuaram a vê-la não olhando a esses "detalhes".
Spartacus revelou-se um pacote completo de entertenimento: tem sangue, muito sangue, cortes mortais e cabeças rolando, tripas saíndo de ventres esfaqueados e até um belo rapaz é capado. Tem muita nudez e muito sexo. Tem cenas à macho cheias de testosterona. E por detrás de tudo isso, tem um argumento bem elaborado de intrigas, utilização de pessoas para ambições politicas, em que todas as personagens se movimentam como peças de xadrez até atingir um dos finais mais fenomenais que vi numa série nos últimos anos.
E é esta a finalidade deste post: falar não só de Spartacus mas do seu final que, ao contrário do que a maioria das séries tem feito ultimamente, entregou aos fãs aquilo que eles desejavam ver.
Sem entrar em pormenores do final propriamente dito (tem que ser visto!), esta série deu aos espectadores um "final feliz". Nos últimos tempos, todas as séries, de uma forma ou outra, terminam as suas temporadas em clifhangers, ou de uma forma vaga em que não sabemos realmente o destino das personagens, ou finais OMG em que o vilão ganha deixando o herói um pouco perdido. A ideia é simples: assim prendem a atenção do espectador e com sorte conseguem renovar para uma 2ª temporada. Apesar de prender, nem sempre esse final é satisfatório para o espectador que tem que aguardar entre 9 a 12 meses para saber o que irá acontecer a seguir. Spartacus - Blood and Sand termina. Mesmo. Deu aos espectador aquilo que ele desejava que acontecesse. E o meu desejo de ver a próxima temporada é igual ou ainda maior.
Por isso, se ao fim de 5 episódios ainda não estiverem convencidos sugiro que continuem a ver. Vale mesmo a pena!
Mais algumas ideias finais sobre a primeira temporada:
O carisma, a beleza e a excelente interpretação de Andy Whitfield, que infelizmente lhe foi diagnosticado um cancro Non-Hodgkin e por isso mesmo a 2ª temporada de filmagens está em stand-by até à sua recuperação.
Lucy Lawless, mais conhecida como Xena, a princesa Guerreira. Tiro o meu chapéu a esta senhora: Além da excelente forma física interpretou Lucretia Batiatus com uma perfeição arrepiante. Adorei-a a cada segundo que esteve no ecrã.
Há também uma história romântica, apesar de que não foi o que realmente me cativou mas é o que move o personagem principal através da série:
Para quem, como eu, procura um pouco de bom entertenimento ao fim do dia que não obrigue muito a pensar, Spartacus encaixa muito bem. Que venha a próxima temporada. We kill them all!