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Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

Telma_txr

Mix de leituras, organização, tv, filmes, tecnologia e de mim, claro!

27.03.10




 


Na passada terça-feira fui cumprir o ritual que acontece sempre que sai um filme Tim Burton/Johnny Deep: peguei nas minhas gaijas e fomos ao cinema! Depois da última experiência com um filme da mesma dupla (Sweeney Todd) todas receávamos sair do cinema com a sensação de "Ó não, que diabo foi isto?". Tal não aconteceu. O Alice é um filme satisfatório mas longe de ser uma maravilha. A razão não consigo apontá-la. Sem dúvida que a Disney deu a Tim Burton tudo o que ele precisava: a nível gráfico, fotografia, cenários, maquilhagem, vestuário é irrepreensível. Adoro sempre os mundos que Tim Burton cria. Mas... mas... falta-lhe algum brilhantismo? Será que estou a exigir demasiado de ti, Tim? O Johnny incrível como sempre e até a Helena Bonham Carter, por quem eu não morro de amores, foi perfeita como a cabeçuda vilã. Talvez a Alice... a actriz lembrou-me constantemente de uma jovem Winona Ryder no Eduardo Mãos de Tesoura, muito loira e de olheiras assustadoras. Uma Alice um pouco mortiça. Mas não posso culpar a rapariga por o filme ter sido pouco interessante. De modo algum...


 











27.03.10

 



 


Li recentemente o livro "Duas irmãs, Um Rei" e como estava a adorar o livro, decidi ver como foi a sua adaptação para o cinema. Aliás, fi-lo porque a capa do livro era igual ao cartaz do filme e imaginei todas as cenas com o Eric Bana, a Scarlett Johansson e a Natalie Portman.



 


Não poderia ter cometido maior erro. Aliás, a este filme só tenho 2 elogios a fazer: a fotografia e o elenco. Tudo o resto é para esquecer.


Não só esta adaptação é infiel ao livro que lhe dá o nome, como está cheio de erros históricos e os diálogos são tão maus, tão pobres que penso se eles chegaram mesmo a ler o livro. O que realmente safa o filme é o seu bom elenco, apesar de a Scarlett Johansson estar muito longe da Maria do livro.


A Phillipa Gregory deve se ter passado quando viu o filme, e com razão! A sério: não vejam o filme, leiam o livro, que é fiel aos dados históricos e bom entertenimento.


 


 










 

20.03.10

Resumo: A história começa com a chegada de Ana Bolena à corte de Henrique VIII depois de ter vivido na corte francesa. Maria, a sua irmã mais nova, com apenas 14 anos, aguarda a chegada da sua irmã e rival, com um misto de saudade e de ansiedade. Apesar de já estar casada, Maria é alvo da atenção do rei e rapidamente a família faz o que é necessário para que essa atenção se mantenha e tenha proveitos. Ela passa a ser amante do rei mas Maria está encantada: o rei é um ídolo e ela, a sua fã apaixonada. Ela engravida dele 2 vezes. Primeiro uma menina, a quem dá o nome de Catarina, em homenagem à rainha, e depois um rapaz, Henrique, como o seu pai. Mas, após o nascimento do Henrique, rapidamente percebe que Ana já tinha capturado a atenção do rei durante o período que tinha estado em repouso. Para a sua família é indiferente que seja Ana ou Maria, desde que continuem a ter uma posição forte na hierarquia, mas Ana é ambiciosa e sabe que pode ir mais além do que apenas amante do Rei. Aproveitando-se da sua fraqueza em não conseguir ter um filho varão legítimo, Ana continua a seduzir o rei incitando-o a divorciar-se da rainha Catarina. O divórcio arrasta-se durante anos mas finalmente concretiza-se e Henrique VIII casa com Ana Bolena e esta é coroada rainha. Após Ana ter uma filha, Isabel, Henrique começa a perder o interesse e a paciência com Ana. Rapidamente outra rapariga da corte, em tudo o oposto de Ana, captura o olho do rei. Ana sofre abortos atrás de abortos e começam a surgir suspeitas de bruxaria assim como incesto entre ela e o seu irmão Jorge. E é por estes crimes que ambos acabam por perder a cabeça. Maria, que no início tinha sido o centro de toda a história e atenção, passa para mera espectadora destes eventos e acaba por encontrar o amor e a felicidade onde menos espera.

Crítica: Foi a primeira ficção histórica que li desde há muito tempo e adorei-o. Primeiro porque me deu a conhecer uma personagem que desconhecia: Maria Bolena. Depois, como o relacionamento entre estas e Jorge (o terceiro Bolena) estão intimamente interligados entre si e à história que se desenvolve. Ana e Maria Bolena são o Ying e Yang desta história. 

Maria, a mais nova, é doce, meiga, maternal e encarna todos os elementos ternurentos e delicados de ser mulher. Já Ana é cheia de vivacidade, destemida, ambiciosa, inteligente e divertida. Juntas seriam a mulher perfeita mas os atributos de ambas chocam entre si em vez de se compensarem. E, é nesta simbiose, sempre com a presença e apoio de Jorge, que a história dos 3 Bolena se desenvolve. Desengane-se quem pensa que 640 páginas é muito. A história está muito bem contada e desenvolvida e permite-nos a nós, leitor, crescer e amadurecer com a Maria, a nossa narradora.  Henrique VIII é a razão da ascensão e queda das irmãs Bolena. Não houve um único momento em que conseguisse gostar dele. É o exemplo de puro egoísmo, ele vive e alimenta-se dos impulsos e dos elogios. Não entendo porque é que ele é tão fascinante, já que não o consigo ver sequer como uma figura romântica. Mas todas as figuras secundárias, todos os elementos da corte, os pais e o tio, todos eles compõem a imagem do que foi a corte de Henrique VIII e a sua época. Vale a pena ser lido, sem dúvida. 

Expectativa e estado de espírito: Estava muito curiosa com este livro, pois quem me emprestou leu já quase todos os livros da autora, de quem é fã. O tema e o ter sido adaptado para filme eram indicadores suficientes que estava perante um bom livro e foi isso mesmo o que encontrei. Foi uma boa altura para o ler, considerando que é uma altura “morna” do ano, ajudando a escapar à rotina do dia-a-dia. 

Pontos Positivos: A escrita simples e fluida. A construção do livro e o excelente desenvolvimento das personagens e das cenas.
Pontos Negativos: Volume do livro, um sacrifício para transportar.

Fez-me reflectir sobre: A posição inferior das mulheres, mesmo nas classes mais elevadas, onde eram trocadas pela ambição. Ambição a que preço?! Filhos e filhas. Gravidezes e abortos.

08.03.10


 


Foi com grande surpresa minha que ontem à noite (bem, esta madrugada na verdade) percebi que nenhuma mulher tinha ganho o Oscar de Melhor Realizadora até agora. Tenho pena que no século XXI ainda estamos a derrubar fronteiras como esta. E é isso mesmo que é o dia da Mulher para mim: ser igual, ter os mesmos direitos e deveres, derrubar fronteiras sociais sobre o papel do homem e da mulher, ir mais longe independentemente do sexo.


Fico um bocado irritada com a banalização deste dia em que se oferecem flores às mulheres e se combina almoços e jantares só de mulheres. É ridículo! Claro que devemos celebrar o facto de sermos mulheres mas não é isso que este dia representa! Representa por exemplo, podermos meter baixa por sofrermos uma gravidez de risco e não sermos olhadas como más profissionais por isso. Entre um milhão e meio de outros exemplos.


Não vendam este dia de reflexão por presentes e festas. Valemos muito mais que isso.

07.03.10


 


Qualquer boa secretária tem que ter a capacidade de elaborar um documento rapidamente e sem erros. Fazia parte do currículo (há muitos anos atrás) ter uma cadeira de dactilografia, em que se aprendia a escrever à máquina de forma rápida, sem erros e sem olhar para o teclado. Com a universalização dos computadores uma cadeira desse género passou a ser totalmente obsoleta. Ou talvez não...


De certeza que escreve bem e rápidamente num computador? Quantas vezes volta atrás para apagar a letra que escreveu mal?


Descobri um curso online grátis (dá para configurar o teclado português) onde se pode practicar a dactilografar melhor! Não apenas para secretárias...

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